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Morre papa emérito Bento XVI, aos 95 anos

Bento tinha 95 anos e vivia no Mosteiro Mater Ecclesiae desde sua renúncia ao pontificado, em 2013.
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(Foito: Divulgação)

Vaticano – O papa emérito, Bento XVI, morreu na manhã deste sábado (31) de dezembro. A informação foi divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé.

Conforme o VaticaNews, o papa aposentado teve o quadro de saúde agravado na quarta-feira (28), o que levou o papa Francisco pedisse que os fiéis se unissem em oração pela saúde de Bento XVI.

Bento tinha 95 anos e vivia no Mosteiro Mater Ecclesiae desde sua renúncia ao pontificado, em 2013.

O corpo do Papa emérito estará na Basílica de São Pedro para a saudação dos fiéis a partir da segunda-feira (2). O funeral será na quinta-feira (5), às 9h30 locais, na Praça São Pedro, presidido pelo Papa Francisco.

Comunicado do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni:

“Com pesar informo que o Papa Emérito Bento XVI faleceu hoje às 9h34, no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano. Assim que possível, serão enviadas novas informações”

Legado de Bento

Para críticos e historiadores, o grande legado do papa alemão são os seus textos teológicos, que serão estudados por muitas gerações.

O principal objetivo de Bento XVI em seu pontificado, segundo os especialistas, era demonstrar ao mundo e à própria Igreja, atordoados por tantas mazelas, que a fé ainda é importante e que Deus é essencial para a humanidade.

Trajetória

Eleito o 265º Papa da Igreja Católica, exercendo o ministério petrino entre 2005 e 2013, Joseph Ratzinger nasceu em Marktl am Inn, no território da diocese de Passau (Alemanha), em 16 de abril de 1927. Seu pai era um comissário de polícia e provinha de uma família de agricultores da Baixa Baviera.

A mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar tinha trabalhado como cozinheira em vários hotéis. Transcorreu a sua infância e a sua adolescência em Traunstein, uma pequena cidade perto da fronteira com a Áustria. Recebeu neste contexto, que ele mesmo definiu “mozartiano”, a sua formação cristã, humana e cultural.

O tempo da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família preparou-o para a dura experiência dos problemas relacionados com o regime nazista: ele recordou ter visto o seu pároco açoitado pelos nazistas antes da celebração da Santa Missa e de ter conhecido o clima de grande hostilidade em relação à Igreja católica na Alemanha. Quase no final da Segunda Guerra Mundial, também foi alistado nos serviços auxiliares antiaéreos.

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