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Morte de Eliza Samudio completa 11 anos e mãe dispara: ‘foi queima de arquivo’

O crime ocorreu há 11 anos e foi destaque nas páginas policiais do País inteiro
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Morte de Eliza Samudio completa 11 anos e mãe dispara: 'foi queima de arquivo' - Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Há 11 anos, o nome de Eliza Samudio foi parar nas manchetes policiais após seu desaparecimento e envolvimento do goleiro Bruno Fernandes em sua morte. Passada mais de uma década, a mãe da modelo, Sônia Moura ainda tenta entender e expor o que aconteceu com a filha. Ela diz que o assassinato de Eliza, que namorou o ex-goleiro do Flamengo e engravidou dele (o que teria motivado o crime), foi uma queima de arquivo.

“Minha filha engravidou depois de quatro meses de convivência e ela sabia muitas coisas do Bruno. Eliza sabia demais e foi morta por queima de arquivo”, afirmou ela em entrevista ao canal “Na Real”, de Bruno Di Simone.

Sônia nega que o envolvimento de Eliza e Bruno tenha sido um caso de apenas uma noite como ele insiste em afirmar. “A Eliza não ficou grávida simplesmente por uma noite, Eliza não ficou grávida nessa orgia que o Bruno a expôs na sociedade. Existem provas anexadas das conversas entre os dois. E, em uma delas, ele fala de uma noitada de amor”, explica.

A mãe da modelo, que detém a guarda de Bruninho, filho de Bruno e Eliza, vai além nas alegações para o assassinato da filha: “Está tudo dentro do processo. O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro mostra que o Bruno era garoto-propaganda do Nem (líder do tráfico da Rocinha, no Rio de Janeiro, na época) e tinha ligações com o tráfico de drogas e caça-níquel. Com certeza a minha filha sabia disso. Ele sabia que ela não iria se calar. Havia cinco boletins de ocorrência contra ela e ele estava para ser vendido para fora e isso iria atrapalhar”.

Ao ser questionada sobre o que pensa de Bruno continuar negando a autoria do crime e de dizer que “dorme com a consciência tranquila”, Sônia rebateu: “Acredito que um sociopata, um psicopata consegue dormir com a consciência tranquila. Ele é o tipo de pessoa que não tem amor ao próximo”.

Sônia relata que antes do crime, Bruno teria agredido Eliza a tapas. Bruno hoje cumpre pena em regime semi-aberto e mora em Cabo Frio, na Região dos Lagos com amulher, a dentista Ingrid Calheiros e uma de suas três filhas, além de Bruninho. “Não existe isso. Regime semi-aberto ele teria que dormir na cadeia. E ele dorme na confortável casa dele. Não paga pensão para o filho nem nunca pagou”, conta ela, que acrescenta: “Em julho fará dois anos que ele está em liberdade, mas a Justiça diz que não consegue encontrá-lo para citá-lo no processo de pensão de alimentos”.

Bruno e o filho Bruninho nunca tiveram contato. Sônia diz que o goleiro nunca procurou o menino. “Ele sabe de algumas coisas sobre o crime. A forma como a mãe dele foi morta isso ele não sabe. Ele sabe que foi largado numa comunidade, dentro de um barraco. E que a polícia fez uma varredura para achar”, relata: “O Bruninho tem traumas que carrega com ele desse fato até hoje”.

Sônia diz que teme pela vida do neto até hoje. “Mais medo por ele do que por mim. Porque ele foi o motivo de tudo isso. No passado recebi ameaças, ligações, que era para eu retirar o processo, que era para deixar correr livre”, recorda.

Bruninho hoje treina numa escolinha de futebol como goleiro em Campo Grande, no Matro Grosso do Sul. Todas as contas do menino, com psicólogo, alimentos e escola são custeados pelos avós maternos do garoto.

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