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Mourão é ‘duramente’ cobrado por empresários no combate ao desmatamento ilegal

O vice-presidente do Brasil, o general Hamilton Mourão foi cobrado durante reunião com o presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, por respostas em combate ao desmatamento no Brasil.
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Brasil – O vice-presidente do Brasil, o general Hamilton Mourão foi cobrado durante reunião com o presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, por respostas em combate ao desmatamento no Brasil.
O grupo de representantes do setor empresarial brasileiro cobra por medidas efetivas sobre o assunto, pois a intenção é da reversão da imagem negativa que o Brasil possui no exterior com questões socioambientais na Amazônia.
“É preciso implementar ações imediatas para aplacar as reações negativas de investidores e consumidores estrangeiros aos negócios em nosso país”, afirmaram os empresários.

Apresentações de propostas

Os executivos apresentaram ao governo a proposta de maior participação e trabalho conjunto com o Conselho Nacional da Amazônia em políticas que induzam a uma retomada verde da economia, para um cenário de baixo carbono. Os empresários também salientaram o que o setor privado vem realizando e como o desmatamento ilegal prejudica os negócios.
Em reposta, Hamilton Mourão, afirmou que a reunião permite o diálogo aberto entre o governo e o setor privado e que está 100% alinhado com as propostas levadas pelos empresários.
Mourão comprometeu-se a assumir e anunciar metas semestrais contra desmatamento, queimadas e grilagem. Assumiu o compromisso de não aceitar ilegalidades.

Foto: Divulgação

Prejuízo para o Brasil

Os executivos alertam que a imagem negativa traz prejuízos para o Brasil, pois afeta diretamente negócios e projetos de investimentos.
Os investidores destacaram que há riscos de aumento da suspeita sobre a procedência da carne bovina e boicotes silenciosos, com a dificuldade da entrada de produtos brasileiros em alguns mercados.
O desmatamento de 1 hectare na Amazônia custa de R$ 800,00 a R$ 2 mil, dependendo da densidade arbórea da mata. Se considerar os 9,2 mil km (920 mil hectares) desmatados em 2019, o custo do desmatamento ilegal variou de R$ 740 milhões a R$ 1,8 bilhão.

Foto: Reprodução

Soluções

Além do efetivo combate ao desmatamento ilegal, são apontados focos prioritários de ação, entre eles estão: inclusão social e econômica de comunidades locais para garantir a preservação das florestas; minimização do impacto ambiental no uso dos recursos naturais, buscando eficiência e produtividade nas atividades econômicas daí derivadas; valorização e preservação da biodiversidade como parte integral das estratégias empresariais; adoção de mecanismos de negociação de créditos de carbono; direcionamento de financiamentos e investimentos para uma economia circular e de baixo carbono; e pacotes de incentivos para a recuperação econômica dos efeitos da pandemia da Covid-19, condicionada a uma economia circular e descarbonizada.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil


O setor empresarial foi representado nesta reunião por Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag); José Carlos Fonseca, diretor executivo da Indústria Brasileira da Árvore (Ibá); João Paulo, CEO América Latina da Natura; Water Schalka, CEO da Suzano; André Araujo, CEO da Shell; Paulo Sousa, CEO da Cargill; Marcos Antonio Molina dos Santos, presidente do Conselho de Administração da Marfrig; Candido Botelho Bracher, CEO do Itaú; e Luiz Eduardo Osorio, diretor-executivo de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da Vale.

*Com informações da assessoria

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