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Mulçumana é assassinada por deixar fios de cabelo expostos

Uma jovem foi assassinada por usar um hijab, véu utilizado por mulheres muçulmanas, que deixava fios dos cabelos à mostra
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(Foto: Reprodução/Ekrulila/ Pexels)

Mundo – A morte de Mahsa Amini, 22 anos, em 13 de setembro, desencadeou uma onda de protestos no Irã. Até esta quinta-feira (22), 17 pessoas foram assassinadas durante a repressão aos protestos. O governo não esclareceu a causa das mortes. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram mulheres jogando seus hijabs em uma fogueira, cortando o cabelo, e outras demonstrações que provocam o regime.

Mahsa Amini morreu após ser detida pela “patrulha de orientação”, que tem sido traduzida pela imprensa ocidental como “polícia da moralidade”. A jovem estava sob custódia da polícia porque usava um hijab (véu usado por mulheres muçulmanas) que deixava fios dos cabelos à mostra. A polícia nega agressões e afirma que Mahsa morreu devido a comorbidades, porém a família da vítima contesta a versão das autoridades policiais.

Nesta quarta-feira (21), o governo restringiu a internet do país, que agora só tem acesso entre território local e impediu o acesso às redes sociais. O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, anunciou uma criação parlamentar para investigar a morte da Masha.

O uso de véu pelas mulheres é obrigatório no país desde a revolução iraniana em 1979. Os movimentos do uso do hijab já vem acontecendo há anos no país, mas agora ganharam força devido à reação à morte de Mahsa, que era de origem curda.

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