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Mulher acusa PM de atirar contra a casa da mãe, no Nova Cidade

Mulher chegou a acusar o PM de ser "louco, alcoólatra e drogado"
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(Foto: Sylvanno Pontes / Portal Tucumã)

Uma mulher denunciou um sargento da Polícia Militar, de 47 anos, na noite desta segunda-feira (10) após ele disparar dois tiros em frente a casa onde a denunciante mora com a mãe, de 51 anos, no bairro Nova Cidade, zona Norte de Manaus. O PM é ex-marido da mãe dela.

Segundo a mulher, ela estava na casa dele bebendo e conversando, em “parceria”, mas ele teria perdido a calma quando ela voltou pra casa. Ela afirma que o policial tentou paquerá-la e que ela o teria rejeitado.

Segundo a denunciante, o policial já foi denunciado pela mãe dela e tem contra si uma medida protetiva que o obriga a manter distância da ex-companheira. Segundo ela, o policial tem um mandado de prisao preventiva a seu desfavor.

“Um homem que já agrediu ela, puxou várias vezes arma para ela, que se protege na Lei por ser militar, você acha que uma mulher não vai se sentir ‘intimada'”, disse a filha da dona da casa.

“Ele atirou e falou: ‘Vou matar vocês tudinho’, entrou no carro e foi embora”, completou.

A mãe da vítima, muito nervosa, disse que se escondeu debaixo da cama com medo dos tiros. Ela reafirmou que está em proteção da Defensoria Pública, Lei Maria da Penha e do “Alerta Mulher”.

Policiais Militares da 15ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) atenderam a ocorrência. Mãe e filha foram prestar queixa na Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher, (DECCM), no bairro Parque Dez, zona Centro-Sul de Manaus.

PM e SSP acompanham

A Polícia Militar informou que está apurando os fatos. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a Corregedoria irá acompanhar o caso.

Em casos semelhantes é procedimento comum que a Corregedoria seja acionada pela própria Delegacia de Polícia durante a denúncia. Para que o processo administrativo siga adiante, no entanto, é necessário que a vítima formalize a denúncia também na unidade correcional, além do Boletim feito na Delegacia.

A reportagem não conseguiu contato com o sargento apontada como autor dos disparos. O espaço permanece aberto para resposta e esta matéria pode ser editada para acréscimo de informações.

Raphael Sampaio com contribuição de Sylvanno Pontes e Davi Souza

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