Grande parte dos brasileiros possuem o sonho de obter a casa própria e sair do aluguel. Muitos conseguem realizar, entretanto, para outras pessoas, é motivo para dor de cabeça.
O Portal Tucumã recebeu a denúncia de uma mulher identificada como Cláudia, segundo ela, foi vítima de estelionato após fazer um pagamento para adquirir sua casa fixa.
A equipe de reportagem foi até a residência de Cláudia, situada na rua Hannibal Porto Santa Luzia, bairro Educandos, zona Sul de Manaus, para conferir de perto a situação.
Cláudia revelou que comprou a casa no valor de R$ 40 mil um período após a morte após a morte do seu marido no ano de 2016. Segundo ela, o negócio foi feito com uma mulher identificada como Silvana Maria de Vasconcelos.
“Eu vi o anúncio da casa na OLX, como eu só tinha esse valor, negociei com ela (Silvana) e marcamos para me mostrar a casa. Ela me mostrou o imóvel, gostei, afirmou que a casa era desmembrada. Logo em seguida comprei.
Ainda de acordo com Cláudia, o pai de Silvana, um homem identificado apenas como Hernânio, procurou a mulher e afirmou que a casa não poderia ser vendida.
“Eu fui lesada, depois de seis meses o pai dela apareceu e falou que eu não poderia entrar na casa e começou a dar problemas. Ele me disse que não ia devolver o dinheiro usado na compra da casa”, disse Cláudia.
Problemas estruturais
Além do problema financeiro, Cláudia afirmou que a casa começou apresentar alguns problemas. Uma fossa que fica situada em baixo da cozinha complicou todas as possibilidades da Cláudia fazer uma reforma do imóvel.
“Liguei para o Hernânio relatando a situação, mas ele afirmou que não poderia fazer nada em resolver o problema”, indagou.
Ela também contou que, antes de morar na residência, “já tinha uma pessoa morando alugado e não sabia”.
Resposta
A equipe de reportagem do Portal Tucumã tentou entrar em contato com os responsáveis da residência, mas não conseguiram localizar Hernânio e Maria. Cláudia tem três filhas e pede apenas que seu dinheiro seja devolvido. Ela também informou que já registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) na delegacia.
Por João Paulo Castro com informações de Carol Dias
