Uma promessa de trabalhar em uma lanchonete transformada em um pesadelo. Uma jovem foi vítima de exploração sexual após sair de Belo Horizonte (MG) ao Rio de Janeiro. A vítima foi atraída depois de ver um anúncio nas redes sociais, com bom salário e moradia.
No estado, foi levada para Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde foi mantida em cárcere privado. Depois, foi estuprada pelo líder da quadrilha e obrigada a se prostituir. A mulher também era obrigada a se exibir por videochamadas.
A Polícia Civil fez o resgate da vítima, na última quinta-feira (5), após um descuido dos bandidos. Durante um programa, o cliente percebeu que a mulher estava nervosa e a questionou. Diante do desespero da mulher, o homem ligou para o ex-namorado dela, que acionou a polícia de Minas Gerais.
O local do cárcere era simples – desta vez, em Madureira, na zona norte carioca – de modo a não chamar a atenção. No entanto, a polícia descobriu que o estabelecimento era usado para prostituição.
Duas mulheres foram levadas à delegacia. Uma delas atuava como gerente da casa de prostituição. Karen Lourenço de Souza, de 22 anos, foi presa por organização criminosa e vai responder também por cárcere privado. Outras três pessoas envolvidas no esquema já foram identificadas.
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