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Na abertura do Outubro Rosa, FCecon anuncia redução do tempo de espera para o tratamento do câncer de mama

Um novo fluxo foi estabelecido para o tratamento da doença
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Campanha de 2022 foi lançada oficialmente na última sexta-feira (30). (Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – O diretor-presidente da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), mastologista Gerson Mourão, anunciou, na noite da última sexta-feira (30), durante a abertura do Movimento Mundial Outubro Rosa 2022, a redução de 14 meses para três meses do tempo de espera para o diagnóstico e início do tratamento do câncer de mama no Amazonas.

A campanha de 2022 foi lançada oficialmente na noite desta sexta-feira, em frente à FCecon, unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e referência para o tratamento do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS) na região. A campanha é organizada pela Rede Feminina de Combate ao Câncer do Amazonas (RFCC-AM), que desenvolve projetos de apoio aos pacientes oncológicos.

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Avanços

Gerson Mourão destacou os avanços ocorridos, em 2022, para o tratamento do câncer de mama no Amazonas.

“Hoje é um momento histórico para nós da Fundação Cecon. Hoje, a história do câncer mudou no nosso estado. Diminuímos de 1 ano e 2 meses a espera para o tratamento do câncer de mama para três meses. Estamos cumprindo a Lei dos 60 dias, para a paciente ter acesso ao tratamento do câncer após descobrir a doença”, destacou Mourão, ao explicar que uma dissertação de mestrado do mastologista Agnaldo dos Santos concluiu, em 2018, que uma mulher, quando apalpava um nódulo, ficava oito meses aguardando para dar entrada na FCecon e mais seis meses dentro da instituição para fazer o tratamento.

Um novo fluxo foi estabelecido para o tratamento do câncer de mama. Nos primeiros meses de 2022, as biópsias de mama, que eram concentradas na FCecon, foram implantadas nos Serviços Municipais de Diagnóstico de Mama (SDMs), da Prefeitura de Manaus, em uma parceria com o Governo do Estado.

Atualmente, as mulheres têm acesso ao resultado das biópsias, em média, em 40 dias, através dos SDMs. Diagnosticadas, as pacientes dão entrada na FCecon, onde têm acesso à cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

“Atualmente, já dentro da FCecon, estão levando em torno de 56 dias para iniciar o seu tratamento, após a implantação do novo fluxograma de atendimento, tendo um impacto positivo tanto no tratamento, quanto na vida da mulher. Estamos cumprindo a Lei dos 60 Dias, onde a mulher tem 60 dias para iniciar o tratamento após o diagnóstico”, disse a mastologista e gerente do Serviço de Mastologia da FCecon, Hilka Espírito Santo.

Anteriormente, todo o processo para o diagnóstico era feito na FCecon, o que resultava em um maior tempo para o início do tratamento do câncer de mama.

Mourão destacou, ainda, a chegada de um mamógrafo digital com estereotaxia, em 2022, o que permite fazer biópsias de nódulos impalpáveis, reduzindo as internações em até 15%.

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Outubro Rosa

O tema da campanha deste ano é “Três perguntas que salvam: você conhece os avanços da ciência contra o câncer de mama?; sabia que descobrir antes aumenta as chances de cura?; e você conhece os tratamentos para cada tipo de câncer?”.

“Minha mensagem às mulheres é que olhem para elas. Neste mês de outubro, procure uma Unidade Básica de Saúde e faça seus exames clínicos e de imagem. É importante detectar precocemente o câncer de mama”, disse a presidente da Rede Feminina, enfermeira oncologista Marília Muniz, que também é coordenadora estadual da Atenção Oncológica.

No Brasil, o Outubro Rosa é organizado pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama). No Amazonas, o movimento conta, ainda, com o apoio da Liga Amazonense Contra o Câncer (Lacc), Sociedade Brasileira de Mastologia Regional Amazonas (SBM-AM) e do Centro de Integração Amigas da Mama (Ciam).

Alerta e mamografia

O objetivo do Outubro Rosa é alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Quando descoberto no início, há mais chances de cura para a doença.

O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento, exame realizado quando não há suspeita do câncer, seja ofertada a mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Reforça-se, no entanto, que toda mulher brasileira tem direito adquirido pela Lei 11.664/08 de realizar uma mamografia, por ano, depois dos 40 anos.

Mulheres fora dessa faixa etária, que tenham palpado nódulos na mama ou tenham outros sintomas nos seios, como pele avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito, saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos e pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço, devem procurar atendimento em Unidades Básicas de Saúde, para serem encaminhadas aos exames nas mamas.

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