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29 abril 2024

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‘Não haverá nenhuma diferença entre estados’, diz Pazuello durante lançamento de programa de vacinação da Covid

Durante a solenidade, Pazuello destacou que o Brasil é o maior produtor de vacinas da América Latina e que à credibilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não pode ser colocada em "xeque"
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Eduardo Pazuello
Eduardo Pazuello

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello disse, na manhã desta quarta-feira (16), durante lançamento do  Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, no Palácio do Planalto, que nenhum estado brasileiro terá tratamento diferente na distribuição, quer sejam elas produzidas no país ou não.

“Todos os estados da federação serão tratados de forma igualitária, proporcional e não haverá nenhuma diferença entre os estados. Todas as vacinas produzidas no Brasil, pelo Butantan, pela Fiocruz ou qualquer indústria terá a prioridade do SUS”, ressalta o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

O ministro destacou que os brasileiros têm capacidade o melhor Sistema Público de Saúde, no caso o Sistema único de Saúde (SUS). “Nós temos uma estrutura muito forte que é o SUS, que permite a capilaridade, que permite que a gente chega a todos os 5.570 municípios do nosso país. Nós vivemos um momento histórico, marcado, hoje, pelo lançamento do nosso plano”, disse Pazuello.

Durante a solenidade, Pazuello destacou que o Brasil é o maior produtor de vacinas da América Latina e que a credibilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não pode ser colocada em “xeque”. “Nós somos os maiores fabricantes de vacina da América Latina, para quê essa ansiedade e essa angústia?!. Nós somos referência na América Latina e estamos trabalhando. Nós não podemos por em dúvida a credibilidade da nossa Agência Reguladora, ela é nossa referência e é mundial, tudo que ela está fazendo é com estudos técnicos e com segurança para todos os brasileiros”, destacou o ministro em sua fala.

Eduardo Pazuello disse ainda, que caberá aos estados distribuir as vacinas dentro dos seus municípios. “Os estados serão responsáveis pela logística de distribuição dentro do próprio estado até os municípios, no seu planejamento, isso já com o Ministério da Defesa junto, fazendo o desacadelamento da logística, da segurança, acompanhamento e da inteligência de todo esse trabalho e a partir daí o estado realiza sua execução”, ressaltou Pazuello.

Sobre o plano

O plano está dividido em dez eixos, que incluem descrições sobre a população-alvo para a vacinação; sobre as vacinas já adquiridas pelo governo e as que estão em processo de pesquisa; a operacionalização da imunização; o esquema logístico de distribuição das vacinas pelo país; e as estratégias de comunicação para uma campanha nacional. O documento entregue não indica data para início da vacinação.

Grupos prioritários

O Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, apresentado pelo governo, prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, o que vai demandar 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas, uma vez que cada pessoa deve tomar duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção.

O primeiro grupo prioritário, a ser vacinado na fase 1, é formado por trabalhadores da saúde (5,88 milhões), pessoas de 80 anos ou mais (4,26 milhões), pessoas de 75 a 79 anos (3,48 milhões) e indígenas com idade acima de 18 anos (410 mil). A fase 2 é formada por pessoas de 70 a 74 anos (5,17 milhões), de 65 a 69 anos (7,08 milhões) e de 60 a 64 anos (9,09 milhões).

Na fase 3, a previsão é vacinar 12,66 milhões de pessoas acima dos 18 anos que tenham as seguintes comorbidades: hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave (IMC maior ou igual a 40).

Na fase 4, deverão ser vacinados professores do nível básico ao superior (2,34 milhões), forças de segurança e salvamento (850 mil) e funcionários do sistema prisional (144 mil). O Ministério da Saúde pondera, no documento, que os grupos previstos ainda são preliminares e poderão ser alterados.

Leia mais: COVID-19: Governo anuncia hoje plano nacional de vacinação contra o vírus

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