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‘Não servi água para ninguém’, diz Gonçalves Dias em depoimento na CPI do DF

Gonçalves Dias negou que também tenha sido conivente com a invasão aos prédios públicos no dia 8 de janeiro, em Brasília
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Gonçalves Dias - depoimento CPI do DF
Foto: Reprodução / TV Câmara Distrital

Brasil – Em depoimento prestado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, afirmou que não serviu água para manifestantes que tentavam um golpe de Estado, na ocasião.

Gonçalves Dias negou que também tenha sido conivente com a invasão aos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), atribuindo a ação ao também militar, o major José Eduardo Natale, investigado na mesma CPI.

“Existe uma narrativa de que facilitei ou deixei por facilitar. Mas não servi água para ninguém. Aquela imagem do major servindo água foi gravada às 15h59. A minha, às 16h30. A defasagem dele dando água com a minha é de 30 minutos. Eu não estava junto dele. Não servi água, não fui conivente com o que estava acontecendo. […] Não mandei distribuir água. Esse procedimento do major José Eduardo Natale está sendo ouvido em um processo de sindicância que mandei instaurar. Isso vai ser apurado, e ele vai ser punido se tiver errado”, acrescentou Gonçalves Dias.

A divulgação das imagens do ex-ministro no Palácio do Planalto no dia das invasões golpistas levou o general a pedir demissão, em 19 de abril, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nas imagens, era possível ver, além de Gonçalves Dias, militares do GSI — responsáveis pela segurança de autoridades e do Planalto — guiarem os invasores para as portas de saída, em clima ameno.

Sem adulteração

Em outro ponto do depoimento, Gonçalves Dias declarou que não adulterou nenhum documento ou arquivo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e que esta informação “não condizia com a verdade”.

“Não adulterei nem fraudei nenhum documento. Temos dois casos que devem ser separados. A CCAI solicitou ao GSI o que a Abin tinha produzido de informação. A Abin respondeu com um copilado de mensagens de aplicativo em que tinha dia, tempo, […], o acontecido e […] difusão”, detalhou.

*Com informações Metrópoles

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