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Nomes cotados para vaga de Ernesto tem diplomatas, almirante e deputado

Entre os cotados à vaga estão 4 diplomatas de carreira do Itamaraty que ocupam postos no exterior, além de deputados
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Nomes cotados para vaga de Ernesto tem diplomatas, almirante e deputado
Nomes cotados para vaga de Ernesto tem diplomatas, almirante e deputado

O governo do presidente Jair Bolsonaro ainda não definiu o substituto de Ernesto Araújo no Ministério das Relações Exteriores. O chanceler pediu demissão na manhã desta 2ª feira (29.mar.2021), sob forte pressão para deixar o cargo.

Entre os cotados à vaga estão 4 diplomatas de carreira do Itamaraty que ocupam postos no exterior. Eis os nomes:

  • embaixador Nestor Forster (Washington);
  • embaixador André Aranha Corrêa do Lago (Índia);
  • embaixador Luiz Fernando Serra (Paris);
  • cônsul Maria Nazareth Farani Azevêdo (Nova York);
  • almirante Flávio Rocha (secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência e secretário de Comunicação Social do Ministério das Comunicações);
  • deputado federal Luiz Philippe Orleans e Bragança (PSL-SP).

O pedido de demissão de Araújo foi confirmado por fontes do Palácio do Planalto. A decisão foi avisada por Araújo aos secretários da pasta por mensagem no WhatsApp. Não houve, até o momento, anúncio oficial.

A reportagem apurou que o presidente Jair Bolsonaro conversou com Araújo e sugeriu ao diplomata que pedisse para sair, como é praxe nesses casos. Vários integrantes do governo nesta manhã se manifestaram a demissão de Ernesto Araújo e achavam que ela não seria tão simples. A saída, no entanto, aconteceu mais rapidamente do que se esperava.

O agora ex-chanceler criticou no domingo (28.mar.2021) a senadora Kátia Abreu (PP-TO), foi chamado de “marginal” pela congressista e contestado por vários outros senadores e deputados. Em publicações nas redes sociais, Olavo de Carvalho, Fabio Wajngarten, Abraham Weintraub e Eduardo Bolsonaro apoiaram o titular do Itamaraty no conflito.

CRISE COM SENADORES

Ernesto Araújo vinha sofrendo crescente pressão para deixar o Itamaraty. Recebeu diversas críticas por manter um discurso anti-China e contra o que definia ser uma “agenda globalista” de organismos internacionais. Nas últimas semanas, a situação se deteriorou.

Pelo menos 5 senadores fizeram menções explícitas à troca de comando no Itamaraty em sessão da qual o próprio Araújo participou na última 4ª feira (24.mar). A leitura dos congressistas é que as posições brasileiras no exterior estariam prejudicando o país na tentativa de trazer vacinas para combater a covid-19, entre outros problemas.

No sábado (27.mar), um grupo de ao menos 300 diplomatas do Itamaraty escreveu uma carta com críticas a Ernesto Araújo. Esse tipo de manifestação é raro na pasta devido à disciplina imposta pela carreira diplomática.

Com informações via Poder360
Foto: Divulgação

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