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O silêncio de Jordana e Joabson pode levar o casal à liberdade

Os donos do Vitória foram presos no dia 21 de setembro e até hoje permanecem calados na presença das autoridades
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Foto: Divulgação

Os empresários Joabson Augustinho Gomes e Jordana Azevedo Freire, donos da rede Vitória Supermercados, suspeitos de serem mandantes do assassinato de Lucas Ramon Silva Guimarães, 29, que era empresário e sargento do Exercito Brasileiro (EB), podem ser soltos após o período de 30 dias de prisão preventiva.

O casal foi preso no dia 21 de setembro após se entregar com a presença de um advogado no prédio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Durante o depoimento, os empresários se mantiveram em silêncio, uma estratégia de não produzir provas contra si.

Joabson e Jordana seguem custodiados, respectivamente, no Centro de Detenção Provisória Masculino 2 (CDPM 2) e Centro de Detenção Provisória Feminino (CDPF), unidades prisionais localizadas no quilômetro 8 da BR-174.

O crime

Desde a morte do militar no dia 1º de setembro deste ano, em uma cafeteria ao lado do Hospital Santa Júlia, na avenida Ayrão, no bairro Praça 14 de Janeiro, na zona sul, duas linhas de investigação foram traçadas. A primeira, mais incisiva, era o crime passional. A segunda hipótese levantada seria um possível acerto de contas motivado pelo tráfico de drogas, já que o Lucas Ramon tinha amizade com um ex-militar, que foi preso por tráfico.

Com andamento das investigações, a segunda linha no inquérito policial caiu por terra. Isso porque, a polícia conseguiu acessos as conversas e mensagens que Lucas Ramon mantinha com Jordana. Daí, a equipe de investigação chegou a conclusão que o militar e a empresária estavam numa relação extraconjugal.

No entanto, Joabson descobriu a infidelidade no mês de julho e passou questionar Jordana com agressões e humilhações. Em contrapartida, o empresário também deparou-se com desvios de valores da rede de supermercados realizados pela esposa.

Com a descoberta, Lucas Ramon que já tinha recebido R$ 200 mil de Jordana, foi obrigado a devolver e também passou a receber ameaças. Mesmo devolvendo a quantia, o militar foi morto com três tiros na cabeça dentro da própria cafeteria. O pistoleiro até o momento não foi identificado pela polícia.

Após o período de prisão cautelar, decretada pelo juiz durante o inquérito policial, é possível que Joabson e Jordana tenha a liberdade concedida mediante a revogação de prisão com habeas corpus, uma garantia constitucional outorgada pela Justiça.

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