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OMS relata problemas em fábrica da Sputnik V e Moscou diz que já resolveu problemas de produção da vacina

Nesta quarta-feira (23), autoridades de Moscou que todos os problemas descobertos pela OMS foram corrigidos e que a injeção é segura e eficaz
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OMS relata problemas em fábrica da Sputnik V e Moscou diz que já resolveu problemas de produção da vacina
OMS relata problemas em fábrica da Sputnik V e Moscou diz que já resolveu problemas de produção da vacina

Uma equipe de fiscalização da Organização Mundial da Saúde (OMS), do órgão de saúde da ONU, chegou à Rússia no mês passado para avaliar o processo de produção do Sputnik V, com a entidade procurando decidir se a aplicação deveria ser aprovada para uso mundial. Apesar de estar registrado na Rússia desde agosto do ano passado, ainda não obteve o selo de aprovação de nenhum grande órgão internacional.

Nesta quarta-feira (23), autoridades de Moscou que todos os problemas descobertos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em uma instalação envolvida na produção da vacina russa Sputnik V, foram corrigidos e a injeção é segura e eficaz.

O relatório, publicado na manhã de quarta-feira, revelou que a OMS encontrou problemas na Pharmstandard-UfaVITA, uma fábrica na cidade russa de Ufa que enche frascos com Sputnik V. A fábrica não fabrica a vacina, e nenhuma preocupação foi levantada sobre o segurança ou eficácia da aplicação.

De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, as reclamações da equipe de inspeção já foram “levadas em consideração” e “tudo que precisava ser corrigido já foi corrigido”.

No entanto, de acordo com o texto do relatório, a equipe identificou várias preocupações na planta, incluindo problemas com a integridade dos dados e resultados de testes, bem como problemas relacionados a níveis de contaminação cruzada e esterilidade em potencial.

Também foram encontradas deficiências na identificação e rastreamento dos lotes, em uma lista de seis diferentes problemas potenciais.

A equipe de inspeção preliminar, que verificou quatro locais separados, observou que o último relatório diz respeito a problemas encontrados apenas na planta Pharmstandard-UfaVITA e não se relaciona a qualquer um dos outros três locais. Isso significa que as reclamações não se referem a nenhum lugar onde a vacina é realmente feita, mas apenas à planta que coloca a fórmula em frascos individuais para distribuição.

Após a publicação do relatório, o Ministério da Indústria e Comércio da Rússia enfatizou que todas as doses passam por uma inspeção rigorosa de três estágios, não apenas durante a produção, mas também pelo criador da vacina – o Instituto de Pesquisa Gamaleya – e o vigilante de saúde do país, Roszdravnadzor. O ministério também observou que a abordagem regulatória da Rússia já foi elogiada pela OMS por vacinações anteriores.

De acordo com a diretora do Roszdravnadzor, Alla Samoylova, os laboratórios do país são credenciados internacionalmente e os cidadãos estão protegidos de “quaisquer medicamentos de baixa qualidade, incluindo vacinas”.

Moscou está atualmente buscando a autorização do Sputnik V da OMS e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA). De acordo com o Fundo de Investimento Direto da Rússia (RDIF), o grupo encarregado de comercializar o jab, o Sputnik V tem uma eficácia de 97,6%.

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