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Participação feminina na política é promovida pelo TSE

A nova edição da campanha contará com a presença da atriz Camila Pitanga, embaixadora da ONU Mulheres no Brasil e ativista sobre o tema.
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Participação feminina
Participação feminina

Luís Macedo – Câmara dos Deputados

Como forma de promover a participação feminina na política, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) irá lançar sua segunda campanha com o tema “Mais mulheres na política: a gente pode, o Brasil precisa”.

A nova edição da campanha contará com a presença da atriz Camila Pitanga, embaixadora da ONU Mulheres no Brasil e ativista sobre o tema. A campanha sera veiculada nos canais do TSE, na rádio e na TV.

A ideia é levar aos eleitores a importância de ampliar o espaço das mulheres na política, bem como a ocuparem cargos políticos e mostrar que o aumento de lideranças femininas é bom para toda a sociedade. No mês de março, o TSE já havia lançado a primeira campanha sobre o tema.

Camila Pitanga foi uma das participantes da live promovida pelo TSE no mês passado sobre o assunto e disse que mesmo com a disparidade entre os sexos, em sua casa sempre teve voz ativa.

“Tive a chance de aprender com a minha família a importância da vocação política. Sempre tive voz em casa. São séculos de disparidade. A mulher faz a diferença na política. Ela traz uma possibilidade de mudar o modus operandi quando ocupa espaços decisórios”, afirmou. Ela ainda lembrou que educação é instrumento de poder. “Nossas ações, aquilo que fazemos diariamente, também são política. Temos que estar atentos a isso”, concluiu.

Debate

O debate fez parte das ações do projeto Participa Mulher, criado pelo TSE para incentivar o protagonismo feminino na política. O portal dessa campanha permanente da Justiça Eleitoral reúne informações sobre a história do voto feminino, das primeiras mulheres a conquistar espaços de relevância no meio político e notícias que abordam a atualidade dessa participação.

O presidente do TSE, ministro Luís Barroso, defende que a participação feminina é prioritária. “Numa democracia, política é gênero de primeira necessidade”, disse

Participação feminina

Luis Barroso defende ainda que o voto consciente exige um despertar dos eleitores para a noção de que votar não é um mero dever cívico que se cumpre de forma automática e descompromissada.

“Somos um país multiétnico, multirracial, multicultural. Precisamos ter a consciência de que isso é um ativo, uma virtude, um privilégio que a história nos deu”, afirmou, ao destacar a responsabilidade de cada um na hora de escolher seus candidatos”, finaliza.

Leia mais: Eleições 2020: Mulheres continuam sendo minoria para assumir Prefeitura de Manaus

Minoria na preferência

Para as mulheres chegarem a um cargo político não é uma tarefa muito simples. Mesmo amparadas pela Lei nº 9.504/1977, que criou a cota de 30% para a participação feminina em eleições, elas ainda não são a maioria na intenção dos votos, e nem são protagonistas em meio à representatividade.

Isso é o que aponta uma pesquisa realizada pela empresa Action, que ouviu, entre os dias 3 e 7 de julho, 1,1 mil eleitores, nas seis zonas da cidade. A pesquisa entrevistou 581 mulheres (53%) e 519 (47%). A margem de erro é de (±3%).

Segundo o levantamento, em um total de 16 nomes citados nas entrevistas, que perguntavam sobre possíveis candidaturas à Prefeitura de Manaus, apenas três são femininos.

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