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Partidos apostam no respeito a candidatos LGBTQIA+.

Os Estados que mais registraram o aumento dessas candidaturas foram São Paulo (110), seguido por Rio de Janeiro (48) e Minas Gerais (45). Região Norte teve o menor número de adesões, com apenas 28.
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(Foto: Arquivo Pessoal)

Em tempos de polarização política, o debate sobre a representação das minorias vira uma importante fonte para que eleitores observem com mais atenção propostas e atitudes dos candidatos em busca de posicionamentos que mais lhe agradem e ajudem a decidir quem ganhará seu voto na urna. Diante deste cenário, os partidos também se mobilizam e investem nas candidaturas de candidatos alinhados com a temática LGBTQI+.

Para o presidente nacional da Aliança Nacional LGBTQI+ e doutor em Educação, Tony Reis, 56, isso representa um marco positivo para o movimento no país.

“As eleições 2020 me surpreenderam pela quantidade de candidaturas …Nós triplicamos o número de candidaturas e com certeza nós teremos em torno de 50 eleitas para entrar nas Câmaras Municipais e nas Prefeituras. Isso é muito importante. Fruto de muito trabalho de ativistas de militância das organizações. Em 1995 nós iniciamos com as primeiras paradas LGBTQI+ e nos organizamos”, disse.

Ainda na visão de Tony Reis, o crescimento da participação do movimento na esfera política é bom para a democracia.

“Todas as pessoas devem ser representadas nas Câmaras Municipais. Mulheres, negros, as pessoas com deficiência, as pessoas LGBTQI+…. Nós somos 10% e como tal queremos, também, a representatividade. A democracia deve ser considerada para todos e todas. Incluindo, as minorias…”, fala.

Representatividade cresce, ainda, internacionalmente

Não é somente a nível nacional que que participação dos LGBTQI+ cresce. De acordo com o presidente da Aliança Nacional, países como o Estados Unidos (EUA) e Uruguai figuram na lista com representatividade do movimento, politicamente.

“Temos nos Estados Unidos… também no Uruguai a primeira Senadora trans eleita … temos deputados, deputadas, negros LGBTQI+…. A ideia é se organizar. Só a organização vai levar a libertação”, afirma.

Partidos tem respeitado o movimento

Ainda de acordo com dados da Aliança Nacional LGBTQIA+, siglas como o Partido Democrático Trabalhista (PDT), tem tido o maior número de candidatos no país (21.2%/66), seguido pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol – 12,8%/40) e o Partido dos Trabalhadores (PT – 9,9%/31).

Em Manaus

No Estado do Amazonas, somente em Manaus, dentre as siglas que apoiam candidaturas LGBTQIA+ estão o Partido da Mobilização Nacional (PMN), com seus candidatos da ala da diversidade (06), o Democracia Cristã (DC), que apoia candidatura e o Partido dos Trabalhadores (PT).

Texto: Carlos Eduardo Araújo

Edição: Raphael Sampaio

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