Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Passaporte de imunidade: Companhias aéreas iniciam teste com aplicativo

O “passaporte de imunidade” é uma medida apoiada por governos de vários países. O arquipélago de Seychelles foi o 1º a aderir à ideia
Especial Publicitário
Passaporte de imunidade: Companhias aéreas iniciam teste com aplicativo
1203226326 - A passenger receives a temperature check before taking a flight bound for Wuhan at Spring Airlines' check-in counter at Haneda airport on January 31, 2020 in Tokyo, Japan. The Chinese government arranged a charter flight operated by Spring Airlines for tourists from Wuhan to return to the city first time since the center of the outbreak of a new coronavirus has been under lockdown. The number of those who have died from the Wuhan coronavirus, known as 2019-nCoV, in China climbed to over 213 on Friday and cases have been reported in other countries including the United States, Canada, Australia, Japan, South Korea, India, the United Kingdom, Germany, France and several others. Credito: Tomohiro Ohsumi/Getty Images

Com o avanço da vacinação contra a covid-19 e a ampla reabertura do setor de turismo, alguns governos estão apostando no “passaporte de imunidade”, uma espécie de “passe” de entrada que exigiria a imunização para permitir que um visitante entre no país.

A Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo), que representa cerca de 290 empresas responsáveis por 82% do tráfego aéreo global, desenvolveu o “Iata Travel Pass”, aplicativo para os passageiros incluírem dados de saúde. A ferramenta começará a ser testada neste mês pela Singapore Airlines.

“passaporte de imunidade” é uma medida apoiada por governos de vários países. O arquipélago de Seychelles foi o 1º a aderir à ideia.

A União Europeia atualmente discute a possibilidade de criar o Digital Green Pass, passaporte de vacina que permitiria a entrada de imunizados nos países do bloco.

A China desenvolveu um certificado digital com dados de testes e vacina contra a covid-19, e Israel lançou seu Green Pass para os vacinados.

O aplicativo da Iata também deverá incluir dados de teste e vacinação por um período superior a 1 ano.

O app poderia eliminar as exigências de períodos de isolamento na chegada aos destinos.

Segundo o diretor de Segurança da Iata nas Américas, Filipe dos Reis, a associação trabalha com órgãos das Nações Unidas para definir, até maio, uma padronização para a certificação eletrônica nos países.

“Isso é a base para a construção das próximas regras. O passageiro vai se vacinar e recebe do governo um certificado. Isso fica armazenado no celular. Toda vez que for solicitado, pode compartilhar as informações com os dados pessoais. A gente tem falado com companhias de cruzeiros, hotéis, travel bureaus e até empresas que vendem shows. Há um grande interesse no app”, afirmou Reis ao Estadão.

A comprovação de teste ou vacina é uma ideia discutida em todo o mundo, mas não apenas como exigência para viagens. A IBM desenvolveu o Digital Health Pass, destinado àqueles que querem ter entrada livre em escritórios, universidades, estádios e aviões.

Outra iniciativa é o CommonPass, proposto pela fundação Commons Project junto com o Fórum Econômico Mundial.

A OMS (Organização Mundial de Saúde), no entanto, é contra a medida.

As autoridades nacionais e os operadores de transporte não devem introduzir requisitos de comprovação de vacinação contra a covid-19, visto que ainda existem incógnitas críticas sobre a eficácia da vacinação em reduzir a transmissão”, diz a organização em comunicado.

Segundo a OMS, a adoção da obrigatoriedade também pode ser discriminatória.

“A introdução de uma exigência de vacinação tem o potencial de impedir o acesso global equitativo a um fornecimento limitado de vacina e, provavelmente, não maximizaria os benefícios da vacinação para sociedades individuais e saúde global em geral”, afirma.

“Embora benefícios individuais, econômicos e sociais possam ser potencialmente promovidos por meio de tal política, esses benefícios também devem ser comparados ao risco para a saúde pública com base no conhecimento científico atual, incluindo incógnitas críticas sobre os riscos mitigados pela vacinação”.

Com informações via Poder360
Foto: Divulgação

Leia também: CMM lança disk-denúncia contra violência de crianças, adolescentes e idosos

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário