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Pastores que aplicavam golpes a fiéis usavam nomes de Trump, Sarkozy e Bolsonaro

Nessa quarta-feira, uma operação foi desencadeada para cumprir dois mandados prisão e 16 de busca e apreensão a um dos líderes do grupo
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Pastores - missionários - golpes
(Foto: Reprodução / Instagram @prosoriolopesoficial)

Brasil – Pastores e missionários investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por praticar golpes contra fiéis, com promessas de ganhos exorbitantes, usavam mesmo nome de políticos para dar credibilidade aos investimentos fraudados.

Na hora de dar o golpe, os criminosos citavam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e até lideranças internacionais, como Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, e Nicolas Sarkozy, ex-presidente da França.

O relato foi feito por uma vítima do Rio de Janeiro, que contou que chegou a investir o total de R$ 5 mil na esperança de receber ao menos R$ 3 trilhões.

“Na época das eleições, eles diziam que a gente precisava votar no Bolsonaro porque, se o Lula se elegesse, ia dificultar os pagamentos. Que havia investimentos vindos da Suíça, da Alemanha, de Paris, e receberíamos em euro. Diziam que o Guedes (Paulo Guedes, ex-ministro da Economia) já tinha assinado tudo para liberar os pagamentos”, afirmou.

“Diziam que o Pix foi criado pelo Bolsonaro para facilitar os pagamentos, porque, se continuasse apenas com o TED, ninguém ia conseguir receber os valores astronômicos”, acrescentou a vítima.

Os pastores e missionários agiam por meio do Telegram, por meio do grupo “Ações Humanitárias”, com encaminhamentos de mensagens a diversos fiéis com o objetivo de tirar dinheiro das vítimas, eles faziam uma espécie de lavagem cerebral para conquistar a confiança das pessoas pegas nos golpes.

Nessa quarta-feira, uma operação foi desencadeada para cumprir dois mandados prisão e 16 de busca e apreensão a um dos líderes do grupo, Osório José Lopes Júnior (foto), que foi dado como foragido pela PCDF. Outro procurado não teve o nome divulgado e também não foi detido.

Eles são suspeitos de formar uma organização criminosa bem organizada, com estrutura ordenada e divisão de tarefas, especializada no cometimento de diversos crimes, como falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, e estelionatos por meio de redes sociais. As vítimas eram induzidas a investir quantias em dinheiro com a promessa de recebimento futuro de quantias milionárias.

*Com informações do Metrópoles

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