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PCC alugou sítio para manter político em cativeiro, diz Revista

Organização criminosa orquestrou o sequestro, alugou uma chácara e o apartamento, mas a movimentação intensa em um dos locais levantou suspeitas
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PCC - PF - Moro
(Foto: Divulgação / PF)

Brasil – Uma reportagem divulgada pela Revista Veja nesta sexta-feira (28) aponta que o Primeiro Comando da Capital (PCC) alugou um sítio para colocar em cativeiro o senador e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União Brasil-PR). O plano foi descoberto pela Polícia Federal (PF) no em março deste ano. Na época, nove pessoas foram presas pela PF envolvidas no plano e no aluguel do local.

Segundo as informações, o PCC alugou uma chácara na periferia de Curitiba e as informações correm em sigilo. No entanto, foram obtidas na íntegra pela Veja. Ainda segundo os documentos obtidos, o local possuía um muro de 3 metros de altura, continham serpentinas, o que seria ideal para manter uma vítima em cativeiro, haja vista que nas proximidades há uma densa vegetação.

Outra característica da chácara que serviria para manter Sergio Moro em cativeiro é que ela fica distante de Curitiba a 48 quilômetros e o acesso só poderia ser feito por carro e dirigindo por 18 quilômetros.

Ainda segundo os documentos obtidos pela revista, o PCC conseguiu em pouco dias reunir pessoas, armas, carros e investiu muito dinheiro para realizar o sequestro. A ideia da facção era trocar a vida de Moro pela de Marcos Camacho (Marcola), um dos líderes do PCC preso em um presídio no Distrito Federal.

Sobre o sequestro

O plano era para ocorrer no dia 30 de outubro, data do segundo turno das eleições presidenciáveis do ano passado, após ele sair do local da votação. Sete meses antes, o PCC traçou um roteiro sobre a rotina de Moro e sua família, dos locais que frequentavam, os hábitos e os horários. No entanto, o plano foi frustrado, após moradores de um condomínio perceberem uma movimentação estranha no local e avisarem a imobiliária, sobre a intensa entrada e saída de pessoas e veículos.

Após isso, foi constatado que um a cédula de identidade entregue pelos novos inquilinos e constatar que havia indícios de falsidade, haja vista que a cidade paranaense de Cascavel estava como se fosse localizada em São Paulo no documento.

Outro fator que também impediu o sequestro de Moro foi a dona da chácara desconfiar dos inquilinos após o aluguel do imóvel, ao perceber que as câmeras do local foram desligadas subitamente, assim como a central de armazenagem das imagens que ficava em um poste com 5 metros de altura. Além de desconfiar da quantidade de dias locada e do alto valor pago pelas diárias. “Coloquei logo um preço bem alto na diária para que a cliente desistisse, mas ela topou.”

A proprietária também chegou a ir ao local com um amigo policial, o que frustrou o plano de sequestro de Moro, naquele momento.

Em novembro, outra tentativa foi feita, mas também foi frustrada porque um antigo integrante da alta cúpula do PCC e que estava ameaçado de morte, pediu ajuda e proteção ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco) e ofereceu informações em troca.

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