O apresentador José Luiz Datena deve deixar o MDB e se filiar ao PSL. A decisão foi acertada entre o comunicador, o presidente do partido, Luciano Bivar (PSL) e o presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), em jantar na noite desta segunda-feira (28/6).
A informação foi confirmada ao Correio Braziliense pela assessoria do PSL.
Pelo partido, Datena deverá ser candidato nas eleições de 2022. Apesar de uma expectativa de que ele concorra a presidência, ainda não foi confirmado a que cargo ele irá se candidatar.
Apresentador da TV Bandeirantes, Datena chegou a ser cotado em 2020 para ser candidato a prefeito de São Paulo pelo MDB ou vice, na chapa de Bruno Covas (PSDB), mas desistiu de participar do pleito.
O Portal Tucumã conversou com o cientista político Carlos Santiago, que afirma que a afiliação do apresentador poderá ser apenas uma encenação.
“A possível de filiação do apresentador Luis Datena ao Partido Social Liberal – PSL pode fazer parte de uma encenação que acontece sempre nas vésperas das eleições, pois o apresentador já teve em seis partidos políticos diferentes, mas nunca foi candidato”, respondeu.
Sobre a sigla do PSL, Carlos Santiago reforça que Datena terá uma boa aceitação, devido apresentar um dos maiores programas sensacionalistas do Brasil, o “Brasil Urgente”.
“Se ele foi candidato pelo PSL, terá boa aceitação, porque ele comanda um programa apelativo sobre violência. Porém, neste momento, o eleitorado quer alguém com experiência de gestão”, competou.
Ao ser perguntado porque tem se tornado comum, nomes de apresentadores serem apresentados como uma nova alternativa na política brasileira, Carlos respondeu que a ideia do novo na política brasileira está em decadência.
“A ideia do novo na política passa por um descrédito. É só olhar para a última votação para prefeito de São Paulo do apresentador Celso Russomanno, um votação pífia. O direito de Datena ser filiado e buscar uma candidatura é natural num democracia, mas talvez, não passe de uma nova encenação.”, respondeu o cientista político.
Com informações do Correio Braziliense
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