Pesquisar
Close this search box.

PF deve indiciar Bolsonaro por fraudes em joias e cartão de vacina da Covid-19

A PF não divulgou o montante obtido pelos suspeitos com a venda das joias e presentes
Especial Publicitário
(Foto: reprodução/instagram @jairmessiasbolsonaro)

Brasil – A Polícia Federal decidiu formalizar o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro em dois casos distintos: um investigando a venda ilegal de joias no exterior e outro relacionado à falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19. Fontes da alta cúpula da PF revelaram que o pedido de indiciamento contra o ex-presidente foi concluído e será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias.

Se o indiciamento for ratificado, a polícia encaminhará o caso ao Ministério Público, que analisará as evidências para decidir sobre uma possível denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em relação às vacinas, segundo informações da PF, as inserções fraudulentas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, resultando na distorção da verdade. Isso permitiu que os investigados emitissem certificados de vacinação falsos, os quais foram usados para contornar as medidas sanitárias vigentes no Brasil e nos Estados Unidos, destinadas a conter a propagação da doença.

Anteriormente, Bolsonaro já havia sido indiciado pela PF no caso dos cartões de vacinação, em março deste ano, por inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa. No mês seguinte, a PGR recomendou que mais investigações fossem conduzidas após analisar o relatório policial.

Em agosto de 2023, a Polícia Federal realizou uma operação visando combater crimes de peculato e lavagem de dinheiro relacionados ao recebimento de joias por Bolsonaro de autoridades estrangeiras. Os investigados são suspeitos de terem vendido joias e presentes oficiais obtidos dessa forma.

De acordo com a PF, os suspeitos teriam utilizado “a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado, por meio da venda desses itens no exterior”.

As quantias obtidas foram “ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados por meio de pessoas interpostas e sem usar o sistema bancário formal, para ocultar a origem, a localização e a propriedade dos valores”. A PF não divulgou o montante obtido pelos suspeitos com a venda das joias e presentes.

Leia mais

Receba notícias do Portal Tucumã no seu WhatsApp e fique bem informado!
CLIQUE AQUI: https://cutt.ly/96sGWrb

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário