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PF tem data para finalizar os inquéritos que envolvem Bolsonaro

Em um dos processos, que investiga a tentativa de golpe de Estado, os investigadores apresentarão o relatório final até julho
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Bolsonaro - empresa - condenada
(Foto: Marcos Corrêa / PR)

Brasil — A Polícia Federal (PF) crê que os inquéritos que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) poderão ser finalizados em quatro meses. Em um dos processos, que investiga a tentativa de golpe de Estado, os investigadores apresentarão o relatório final até julho ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Esse caso é considerado por advogados do ex-presidente como o único com potencial de levá-lo à prisão. As informações são da colunista Bela Megale, do jornal O Globo.

Porém, a primeira investigação sobre Bolsonaro finalizada deve ser sobre a falsificação de certificados do ex-presidente, familiares e ex-assessores. Já a segunda será a que apura o caso das joias sauditas que entraram ilegalmente no Brasil.

No último depoimento dado por Bolsonaro, no dia 22 de fevereiro, o ex-presidente se manteve em silêncio. A oitiva ocorreu no âmbito do inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado. Em entrevista coletiva na saída da PF, o advogado da equipe de Bolsonaro, Paulo Bueno, alegou que o ex-presidente “nunca foi simpático a qualquer tipo de movimento golpista”.

“Esse silêncio, quero deixar claro, não é simplesmente o uso do exercício constitucional silêncio, mas uma estratégia baseada no fato de que a defesa não teve acesso a todos os elementos pelos quais está sendo imputada ao presidente a prática de certos delitos”, afirmou.

Bueno disse que a falta de acesso à delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e a conteúdos de mídias obtidas em celulares apreendidos em operações deflagradas pela corporação “impedem que a defesa tenha um mínimo de conhecimento de por quais elementos o presidente é hoje convocado ao depoimento”.

Diário

Um diário, escrito à mão pelo general Augusto Heleno, mostra um plano para desestabilizar a atuação do Poder Judiciário e da Polícia Federal, prevendo até mesmo a prisão de delegados. As páginas, publicadas pela revista Veja, foram obtidas pela PF na Operação Tempus Veritatis, de busca e apreensão, de 8 de fevereiro, na casa do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo de Jair Bolsonaro (PL).

As anotações de Heleno sugerem que o militar estaria indignado com ações do Judiciário, sobretudo do Supremo Tribunal Federal (STF), em decisões que compreendia como ilegais. Para combater a atuação desfavorável ao então presidente da República, Heleno traça um roteiro com medidas que seriam adotadas pelo governo Bolsonaro a fim de constranger ações da PF e decisões do Judiciário.

No esboço, ele descreve o que seria a estrutura para descumprir ordens judiciais — inclusive do STF. Sob o comando da Presidência da República e do Ministério da Justiça, a Advocacia-Geral da União (AGU) seria acionada para construir um parecer a respeito de uma determinada ordem ou decisão judicial — e determinar se era “legal” ou “ilegal”.

Prisão

Nessa quinta-feira (29), a PF prendeu um venezuelano que tentava viajar com cocaína em sua bagagem ao viajar de barco para Manaus. A prisão ocorreu no Porto de Tabatinga, no interior do Amazonas.

De acordo com a PF, o venezuelano chegou da Colômbia com sua mala carregada de substâncias ilícitas, totalizando 4,95 kg de cocaína. Desse montante, 2,95 kg estavam na forma líquida, e 2 kg eram compostos pelo cloridrato da droga.

O homem foi conduzido à Delegacia da PF, onde deve responder por tráfico internacional de drogas.

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