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PGR não será instrumento de briga política, diz Aras ao assumir 2º mandato

Augusto Aras tomou posse hoje para seu segundo mandato de dois anos à frente da Procuradoria-Geral da República
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PGR não será instrumento de briga política, diz Aras ao assumir 2º mandato
PGR não será instrumento de briga política, diz Aras ao assumir 2º mandato

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Augusto Aras tomou posse hoje para seu segundo mandato de dois anos à frente da PGR (Procuradoria-Geral da República). Em discurso de cerca de 20 minutos, ele pregou união do Poder Judiciário e respeito à Constituição, reforçando que a PGR não será usada para disputas políticas, nem para perseguição.

Ele também agradeceu a Bolsonaro — que participou da cerimônia por videoconferência, mas não falou — e ao Senado pela aprovação de seu nome, após sabatina em 24 de agosto. A recondução de Aras ao cargo de PGR recebeu 55 votos favoráveis e somente 10 contrários.

“Para além dos números, há a concretude da pacificação, da estabilidade, do sentimento de que a caneta do PGR não será instrumento de peleja [briga] política, menos ainda de perseguição. Mas será sempre a caneta que o legislador constituinte de 1988 lhe confiou para cumprir os seus deveres insculpidos na lei maior da República, a Constituição”, declarou Aras.

O autocontrole coíbe eventual militância partidária ou ideológica que porventura prejudique a imparcialidade com que devemos atuar. A autocontenção ainda favorece o discernimento entre o combate à criminalidade na política e a criminalização de atos políticos, distorção que parte de uma incompreensão dos que deixaram de perceber a política como uma atividade que diz respeito sobretudo à resolução dos conflitos coletivos. Quem não faz política faz guerra, e nós não queremos guerra. Queremos paz e harmonia sociais.
Augusto Aras, ao tomar posse

O PGR ainda reiterou sua “lealdade” à Constituição e à democracia, e definiu seus primeiros dois anos de atuação no cargo como “imparciais”.

“Nosso compromisso, pois, é com a totalidade dessa grandiosa e multifacetada nação brasileira. Agradeço à Vossa Excelência, senhor presidente da República, pelo reconhecimento de nosso trabalho imparcial e coerente com o sistema republicano de freios e contrapesos, que nos exige postura tanto independente quanto harmônica para com todos os poderes e instituições que servem à nação brasileira”, acrescentou.

A cerimônia de posse contou com a presença de membros do MPF e magistrados, a quem o PGR também agradeceu. O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o advogado-geral da União, Bruno Bianco, também acompanharam o discurso de Aras.

Bolsonaro participou de forma remota porque está cumprindo isolamento no Palácio da Alvorada desde que retornou dos Estados Unidos, onde o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi diagnosticado com covid-19. Ontem, o secretário de comunicação do Planalto, André Costa, informou que o presidente voltará a ser testado no quinto dia útil após o último contato com Queiroga.

Com informações via UOL

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