Amazonas – O prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson de Sousa, está outra vez envolvido em uma polêmica após ter realizado uma caravana de férias de 10 dias, acompanhado de seus principais secretários, incluindo o secretário de finanças, João Queiroz, em Fortaleza, Ceará. A ausência não foi comunicada no Diário Oficial (DO) nem à Câmara Municipal do Município.
Conforme denúncias, o prefeito postou uma Portaria no DO de Rio Preto da Eva, datada de 16 de fevereiro de 2024, alegando compromissos administrativos em Brasília nos dias 18 e 19 de fevereiro, mas, na verdade, já estava em Fortaleza nesse período, sem agenda oficial na capital federal.
A caravana ergueu questionamentos sobre a vacância do cargo de prefeito, já que Anderson não comunicou oficialmente sua ausência à Câmara ou ao vice-prefeito, Neto do Baixo Rio. De acordo com a Lei de Responsabilidade, a ausência sem justificativa do prefeito por mais de oito dias consecutivos é ilegal.
O vice-prefeito Neto do Baixo Rio, em entrevista, disse que não tinha conhecimento da viagem e estava em Brasília cumprindo agenda oficial do município. Ele exigirá explicações do prefeito sobre o ocorrido.
A sociedade de Rio Preto da Eva manifestou indignação nas redes sociais, questionando os gastos da viagem em meio aos problemas locais de infraestrutura. A falta de comprometimento com os desafios municipais levantou suspeitas sobre a gestão do prefeito, alimentando especulações sobre uma possível “prefeitura itinerante”.
O caso talvez gere desdobramentos legais, com possíveis investigações do Ministério Público Federal (MPF) diante das irregularidades apontadas.
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