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Policiais são afastados após vídeo mostrar presos agonizando

A secretaria garantiu ainda que tem realizado uma sanitização regular de todas as unidades prisionais.
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A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) de Alagoas anunciou hoje o afastamento preventivo, por 60 dias, de sete policiais penais que estavam de serviço no presídio Cyridião Durval e Silva, em Maceió, no último sábado (12). Imagens feitas dentro da unidade mostraram pelo menos cinco reeducandos com falta de ar e agonizando por ajuda e por atendimento médico.

Segundo o governo, a decisão de afastar os agentes foi tomada após uma análise feita nas imagens do circuito interno da unidade. Detalhes sobre os clipes não foram revelados pelas autoridades.

Ainda segundo a secretaria, uma sindicância foi aberta para apurar a responsabilidade dos policiais no caso. O prazo para que a investigação seja concluída é de até 60 dias. Os servidores, porém, podem ser afastados por mais 60 dias, se necessário.

Também hoje, a Defensoria Pública Estadual enviou ofício às autoridades na área cobrando informações sobre os presos que aparecem passando mal dentro da unidade.

A secretaria alagoana informou que todos os reeducandos que aparecem no vídeo passam bem e foram “prontamente atendidos por equipe da Gerência de Saúde da Seris, sendo encaminhados, por precaução, ao hospital de campanha montado no próprio sistema prisional, onde seguem sob observação”.

“Eles serão novamente avaliados e devem retornar à unidade de origem somente quando estiverem plenamente recuperados”, diz nota do governo alagoano.

Estado tem 66 presos internados

Segundo o governo alagoano, 66 presos que apresentaram sintomas e tiveram confirmação de covid-19 por testes estão internados e em tratamento no hospital de campanha. Outros 65 já se recuperaram da doença. Não há informação de presos mortos pela covid-19 no estado.

A secretaria garantiu ainda que tem realizado uma sanitização regular de todas as unidades prisionais. “Agora, a Seris — que dispõe de equipe multidisciplinar composta, inclusive, por médico infectologista — trabalha para retomar rotinas carcerárias que precisaram ser suspensas devido à pandemia, em virtude do risco de contágio”, diz.

Depois de reiterados protestos em familiares — que fecharam avenidas em Maceió —, a secretaria reiniciou há uma semana, de forma gradativa, a entrega de alimentos por familiares aos reeducandos.

Uma barreira sanitária montada na entrada do sistema prisional conta com profissionais de saúde, e segundo a pasta, os parentes recebem orientações sobre higienização das mãos e distanciamento. Ainda não há previsão para retorno das visitas nas unidades.

Com informações do UOL.

Foto: Divulgação

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