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Presidente de Cuba culpa Estados Unidos pelos protestos e Biden responde

O presidente de Cuba atacou os Estados Unidos e colocou a culpa dos protestos e da escassez na ilha no bloqueio
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Presidente de Cuba culpa Estados Unidos pelos protestos e Biden responde
Presidente de Cuba culpa Estados Unidos pelos protestos e Biden responde

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel,atacou os Estados Unidos, alegando que eles tiveram um papel considerável nos primeiros grandes protestos na ilha em anos, ao encorajar a dissidência e causar escassez com seu bloqueio.

Falando nesta segunda-feira (12), o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, criticou o que descreveu como interferência dos EUA em comentários inflamados, condenando os protestos que eclodiram na ilha um dia antes. Comparecendo ao lado de seu gabinete em um discurso nacional transmitido pela televisão, afirmou que o povo cubano tem o direito de defender seu sistema e apoiar as conquistas da revolução.

Em resposta às críticas sobre os atuais problemas econômicos do país, que foram agravados pela pandemia, Díaz-Canel disse que as contínuas sanções de Washington contra Cuba estão causando a escassez, incluindo a falta de medicamentos e cortes de energia. Washington tem seguido, disse ele, “uma política de sufocação econômica para provocar agitação social no país” .

Ele também afirmou que houve uma campanha clara e óbvia nas últimas semanas com o objetivo de provocar o povo e minar as conquistas do governo. Díaz-Canel afirmou que houve tentativas de desacreditar a forma como o país lida com a pandemia em um esforço para fraturar a unidade nacional.

O Presidente de Cuba disse que o país ainda está se saindo bem contra a Covid-19, apesar da escassez de medicamentos.

Protesto

No domingo, milhares de pessoas saíram às ruas de Havana, Santiago de Cuba e outras cidades, exigindo ações urgentes contra a falta de alimentos, medicamentos e vacinas. Muitos gritavam slogans como “Não temos medo”, “Liberdade” e “Cuba não é sua!” enquanto exigia o fim do regime comunista da nação insular. Em alguns lugares, as manifestações se tornaram mais violentas, com carros virados e pedras atiradas contra a polícia.

Resposta dos EUA

Também falando na segunda-feira (12), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu seu apoio ao movimento de protesto, dizendo que “o direito dos cubanos ao protesto pacífico e o direito de determinar livremente seu próprio futuro devem ser respeitados” . Ele disse que o governo cubano deve ouvir o chamado de seu povo e “servir às suas necessidades neste momento vital, ao invés de enriquecer a si mesmo”.

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