Buenos Aires – O Ministério Público da Argentina acusou a ex-presidente e atual vice-presidente do país, Cristina Kirchner, por fraudar o Estado em um esquema para desviar dinheiro público na época que era presidente, entre 2007 e 2015. A denúncia partiu do promotor Diego Luciani, que pediu uma pena de 12 anos para Cristina.
Caso a Justiça acate o pedido, Kirchner pode perder os direitos políticos. A sentença será dada dentro de alguns meses, embora Cristina possa recorrer a tribunais superiores, o que levaria anos para chegar a uma decisão final.
Nas palavras dos promotores, ela e outros funcionários de seu governo favoreceram empresas do argentino Lazaro Baez nas licitações de dezenas de obras públicas, na qual muitas das obras foram superfaturadas ou sequer foram concluídas.
O julgamento começou em 2019 e investiga se houve superfaturamento na concessão de obras públicas na província de Santa Cruz, onde reside a família Kirchner.
No domingo (21), 500 prefeitos assinaram uma carta pública em apoio a Kirchner, a quem consideram “vítima de perseguição judicial”.
A vice-presidente já venceu vários processos por supostos crimes em seus dois mandatos presidenciais, mas ainda enfrenta cinco julgamentos.
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