Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Protestos em massa começam em Paris depois que França aprova o polêmico passe de vacinação

O ''passe de saúde'' retira liberdades de não vacinados para frequentarem locais públicos e privados, acentuando a discriminação e distúrbios sociais
Especial Publicitário
Protestos em massa começam em Paris depois que França aprova a polêmico passe de vacinação
Protestos em massa começam em Paris depois que França aprova a polêmico passe de vacinação

Protestos em massa revigorados começaram na capital francesa logo depois que o tribunal superior do país aprovou a legislação polêmica que torna o ‘passe de saúde’ do coronavírus obrigatório para o público em geral.

Centenas de manifestantes marcharam pelas ruas de Paris na quinta-feira (5), em direção ao Tribunal Constitucional. O corpo judicial decidiu sobre o pacote de legislação da Covid no início do dia.

O tribunal rejeitou algumas partes da lei proposta, incluindo uma disposição que permite que as autoridades francesas apliquem a quarentena obrigatória a qualquer pessoa com teste positivo para o vírus. No entanto, o tribunal manteve a maior parte da legislação, incluindo a vacinação obrigatória dos cuidadores e o ‘passe de saúde’, como constitucional.

Uma grande multidão de manifestantes juntou-se ao tribunal, expressando sua raiva pela decisão. O próprio tribunal foi isolado, com forte presença policial na área, conforme mostrado em imagens da cena compartilhadas nas redes sociais.

Os manifestantes gritaram vários slogans, incluindo “Macron, não queremos seu passe”, referindo-se a uma das disposições mais criticadas da lei. A legislação, que deve ser promulgada na segunda-feira, deve tornar os chamado ‘passe de saúde’ obrigatório na França, impedindo qualquer pessoa sem eles de entrar em restaurantes, bares e outros locais públicos.

A medida, apresentada pelo governo em julho, gerou amplos debates, bem como protestos em massa que abalaram o país por três fins de semana consecutivos. Seus críticos acusaram o governo de conduzir o país a uma “ditadura” e privar as pessoas de seus direitos básicos.

No entanto, altos funcionários, incluindo o presidente Emmanuel Macron, ignoraram essas preocupações e insistem que a lei foi criada apenas para encorajar a vacinação contra a Covid-19.

Com informações via RtNews

Leia também: Flamengo bate ABC e sacramenta vaga na Copa do Brasil (veja melhores momentos)

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário