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R$ 50 milhões sujos: vídeo mostra quadrilha sendo presa após golpes contra servidores públicos no AM

As equipes cumpriram 19 mandados de prisão, 14 em Manaus, que resultaram em oito prisões
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(Foto: Reprodução)

Manaus (AM) – Oito membros de uma quadrilha, autora de golpes contra funcionários públicos do Amazonas que resultou em mais de R$ 50 milhões de lucro, com uso de uma pirâmide financeira, foram presos nesta quarta-feira (14) em Manaus. Momento da prisão foi registrado em vídeo.

A Polícia Civil do Amazonas (PCAM), por meio do 13º Distrito Integrado de Polícia (DIP), foi quem cumpriu os mandados de prisão e busca e apreensão e deflagrou a Operação Esfinge, que investiga a quadrilha.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular do 13º DIP, as investigações tiveram início no ano de 2021, momento em que apontaram que os autores estariam conseguindo acesso a informações acerca das margens consignáveis dos servidores públicos e, com o conhecimento das informações, a quadrilha cooptava as vítima fazendo com que elas contraíssem empréstimos junto às instituições bancárias delas.

“Essa investigação já dura desde 2021 e tem como alvo dezenas de empresas que acabavam contactando servidores do estado do Amazonas, induzindo as vítimas a contrair empréstimos consignados. Eles tinham acesso às margens consignadas desses servidores e já chegavam com diversas informações pessoais dessas vítimas para induzir a fazerem os empréstimos”, informou o delegado.

Para distribuir o dinheiro conseguido com o esquema ilícito e milionário, a quadrilha abriu dezenas de empresas, além de aplicar grande parte dos capitais na aquisição de veículos de luxo, imóveis, eventos de grande estrutura e viagens internacionais.

Ainda conforme a autoridade, a organização criminosa repassava os empréstimos para empresas, principalmente para Lotus Corporate, em seguida escoavam o dinheiro para outras empresas criadas com o intuito de dificultar o processo de lavagem de capitais.

“Eles acabavam escoando esses valores para outras empresas que eram criadas pelo bando. Acabavam sacando grande parte desse volume, inclusive, a grande parte desse dinheiro não foi apreendida pela Polícia Civil e nem pela Polícia Federal. Durante o curso das investigações, a quadrilha conseguiu tomar conhecimento de que estavam sendo investigados. Eles empreenderam diversos esforços para escoar todos os valores, ocultar provas para dificultar a operação”, continuou o delegado.

Ao todo, segundo a polícia, estima-se que ao menos 200 pessoas, entre elas servidores estaduais do Amazonas, municipais e federais, foram vítimas da quadrilha. Foi descoberto que pelo menos 15 empresas estariam envolvidas no esquema criminoso.

A Polícia Civil e a Polícia Federal não recolheram todo o valor lucrado com os golpes, já que a quadrilha descobriu estar sendo investigada e tentou despistar as autoridades. Além disso, parte do dinheiro era sacado pelos membros da organização.

As equipes cumpriram 19 mandados de prisão, 14 em Manaus, que resultaram em oito prisões. Cinco envolvidos foram presos nos estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Sergipe.

Vídeos divulgados mostram momento da busca e das prisões.

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