Amazonas – O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) esteve, no último domingo (11), no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), para apurar denúncias relacionadas ao tráfico de pessoas. A visita ao município foi realizada após um levantamento feito pelo parlamentar no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde (MS), entre 2010 e 2020, o Amazonas registrou apenas 60 casos de tráfico de pessoas.
Amom Mandel acredita que pode haver subnotificações destes casos, uma vez que a Pesquisa sobre Tráfico de Mulheres, crianças e adolescentes para fins de Exploração sexual no Brasil (PESTRAF – 2000) ponderou que o Amazonas tem cerca de 76 rotas de tráfico no país, o que sugere a subnotificação nos registros de tráfico de pessoas.
No município, Amom esteve com o prefeito do município, Clóvis Moreira Saldanha (PT), e com o delegado-geral da Polícia Civil no Amazonas, Bruno Fraga, o diretor da PCAM no interior, delegado Paulo Mavignier, a secretária municipal de saúde, Adelaide Amorim, além de militares da Guarnição de São Gabriel da Cachoeira.
“Fomos junto ao delegado-geral da Polícia Civil no Amazonas, Bruno Fraga, e o diretor da PCAM no interior, delegado Paulo Mavignier, para apurar denúncias quanto ao tráfico de pessoas, em especial, crianças e adolescentes indígenas, na região de São Gabriel da Cachoeira”, declarou o Amom Mandel.
Em pauta
O deputado federal Amom Mandel vem apresentando discussões sobre o tema na Câmara dos Deputados e trabalha com a possibilidade da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis descumprimentos de acordos internacionais de direitos humanos na Amazônia relacionados à exploração e o tráfico de crianças e adolescentes.
Registros
Durante a visita, o Amom Mandel também destacou um caso recente, que ganhou repercussão nacional, em que ao menos cinco jovens foram cooptados por membros de uma instituição turca para participar de um grupo islâmico. Os jovens, segundo as informações, eram de São Gabriel da Cachoeira e foram levadas à Turquia pela Associação Solidária Humanitária do Amazonas (Asham), que tem sede em Manaus. O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes.
*Com informações da assessoria
Leia mais:
Roberto Cidade cobra DNIT sobre cronograma das obras de recuperação das pontes colapsadas na BR-319
Receba notícias do Portal Tucumã no seu WhatsApp e fique bem informado!
CLIQUE AQUI: https://cutt.ly/96sGWrb
