Anderson Torres e Mauro Cid são convocados a depor na CPMI de 8 de janeiro

Nomes do ministro da Justiça, Flávio Dino e do diretor-adjunto da ABIN, Saulo Moura cunha foram rejeitados para depor na comissão

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Brasil – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Senado Federal, aprovou, nesta terça-feira (13), a convocação do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança pública do DF, Anderson Torres, do ex-comandante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, do general Augusto Heleno e de outros nomes para deporem na CPMI a partir da próxima semana.

Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, e Silvinei Neto, ex-diretor-geral da Polícia Federal do governo de Bolsonaro também foram convocados. Já o atual ministro da Justiça, Flávio Dino e o diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) Saulo Moura Cunha, tiveram os pedidos de convocação rejeitados pelos membros da comissão.

Anderson Torres e Mauro Cid devem ser os primeiros a serem ouvidos. De a cordo com a relatora da comissão, senadora Eliziene Gama (PSD-MA), os dois convocados devem esclarecer os ataques de vandalismos ocorridos no dia 8 de janeiro.

Torres, inclusive chegou a ficar preso por quase quatro meses devido os atos ocorridos em Brasília na data, quando ele ainda era secretário de segurança do DF e estava de férias nos Estados Unidos. Já Cid, está preso há quarenta dias, após operação da Polícia Federal sobre fraude em cartões de vacina de Bolsonaro e da filha do ex-mandatário. Recentemente a PF encontrou conversas no celular de Cid sobre um possível golpe, o que levou seu nome a ser colocado como um dos depoentes da CPMI de 8 de janeiro.

O general Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não foi convocado a depor.

Demais aprovações

Diversos requerimentos com pedidos de informações e acesso a imagens também foram aprovados na comissão nesta terça-feira, entre eles, pedindo os relatórios da ABIN alertando sobre os riscos de ataques no dia 8 de Janeiro.