Brasil – Alexandre de Moraes presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode dispensar a leitura do relatório final que pode deixar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível e tornar mais rápido o julgamento. Entretanto, a expectativa é que Moraes faça a leitura completa do relatório e que siga todo o protocolo.
Todos os ministros precisam ler seus votos, e por esta razão, o julgamento deve ter início nesta quinta-feira (22) e estender-se até a próxima quinta (29), até lá a maioria dos ministros já deve ter votado a favor da inelegibilidade.
Este resultado já basicamente dado como certo, segundo os bastidores do Tribunal Superior Eleitoral, os resultados que são especulados é de 6 a 1, com o voto contra de Nunes Marques, que foi indicado de Bolsonaro para o STF, ou de 5 a 2, com o voto contrário de Raul Araújo, que deu várias decisões a favor do ex-presidente durante a campanha de 2022.
Relatório
O relator do processo, ministro Benedito Golçalves, uma parte longa que somada aos votos pode ter mais de 400 páginas, é um resumo de toda a Ação Judicial Eleitoral (Aije). É de praxe neste tipo de ação que haja dispensa total dessa leitura.
Para que isso ocorra Moraes precisa da concordância dos advogados. A acusação apresentada pelo PDT, por meio do Advogado Walber Agra, não seria contrário. Mas há dúvida quanto a Tarcisio Vieira, se o advogado de Bolsonaro (PL), aceitaria que o processo fosse feito de forma mais rápida. Na votação da cassação da Chapa Dilma-Temer o relatório foi lido por inteiro.
A ação apresentada pelo PDT começará a ser analisada nesta semana, e questiona a conduta de Bolsonaro durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em junho de 2022, em que Bolsonaro sem nenhum tipo de comprovação, pôs em questionamento a segurança do sistema eleitoral.
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