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Renan Calheiros é indiciado por lavagem de dinheiro e corrupção

Atualmente o senador Renan Calheiros (MDB-AM) é o relator na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, em Brasília
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Foto: Adriano Machado/Reuters

Manaus – O senador Renan Calheiros (MDB-AL) é indiciado pela Polícia Federal (PF) nos crimes lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A informação foi divulgada neste sábado (03) pela CNN Brasil.

Atualmente o senador atua como relator na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, em Brasília.

De acordo com as investigações, Renan Calheiros pediu e recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012. O dinheiro teria sido pago em troca de o senador atuar pela aprovação de uma resolução que restringia incentivos fiscais a produtos importados que vinham sendo concedidos pelos Estados com o objetivo de beneficiar a Braskem.

A PF também diz que o senador, identificado com o codinome “Justiça” no sistema da Odebrecht, recebeu, por intermédio de um funcionário de seu operador financeiro, o dinheiro no dia 31 de maio de 2012, no bairro Mooca, em São Paulo.

Em nota, o advogado Luís Henrique Machado, que atua na defesa do senador, informou estar confiante de que a investigação será arquivada por acreditar que as apurações estão baseadas apenas em depoimento de delatores.

“Ao final de complexa investigação criminal, verificou-se a existência de elementos probatórios concretos de autoria e materialidade para se atestar a presença de indícios suficientes de que o Senador da República José Renan Vasconcelos Calheiros, no exercício de mandatos sucessivos de Senador da República desde 1995, juntamente com outras pessoas, cometeu o delito de corrupção passiva ao solicitar e receber pagamentos indevidos no montante de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), no dia 31.05.2012, ano em que não foi candidato nas eleições, no contexto da aprovação do Projeto de Resolução do Senado nº 72/2010, convertido na Resolução do Senado Federal nº 13/2012”, escreveu o delegado no relatório.

O inquérito foi aberto pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), em abril de 2017 a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e com base na delação premiada de ex-executivos do grupo Odebrecht.

Com informações da CNN Brasil

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