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Renato Júnior defende reajuste da tarifa apesar de coletivos sucateados

Apesar de promessas de melhorias e subsídios milionários, o aumento na tarifa recai sobre os usuários
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Foto : David Almeida e Renato Júnior juntos (Reprodução)

MANAUS – Nesta quinta-feira (09), o prefeito em exercício de Manaus e diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Renato Júnior, participou do programa Alô Cidade, da TV Acrítica, para apresentar detalhes sobre o aguardado reajuste na tarifa de ônibus, previsto para fevereiro. Entre promessas de melhorias e justificativas técnicas, a decisão deixa claro que o ônus de sustentar o transporte público continuará pesando sobre os mesmos ombros.

Renato Júnior explicou que o custo atual do sistema de transporte público varia entre R$ 7,50 e R$ 8,10, enquanto o usuário paga R$ 4,50 na catraca – diferença subsidiada pela Prefeitura. Para equilibrar as contas, a tarifa será ajustada para R$ 5,10, em um movimento que o gestor classificou como “um reajuste justo”.

O prefeito David Almeida já havia sinalizado o aumento, justificando que os estudos sobre os impactos estão em fase final. Apesar dos subsídios milionários destinados ao transporte público – R$ 520 milhões em 2024 –, a nova tarifa deve recair sobre o bolso dos usuários, enquanto os problemas históricos do sistema permanecem sem solução definitiva.

A decisão, embora apresentada como técnica, não deixa de carregar implicações sociais. Afinal, a população manauara, já sobrecarregada pelo custo de vida, enfrenta mais um desafio para acessar um serviço que, apesar de suas melhorias, ainda está longe de atender plenamente às necessidades dos cidadãos.

Entretanto, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio da 81ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa do Consumidor (81ª Prodecon), instaurou um procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar o aumento da tarifa de ônibus em Manaus, previsto para fevereiro de 2025. O reajuste, anunciado pelo prefeito David Almeida (Avante), elevará o custo integral da passagem de R$ 7,50 para R$ 8,10. Atualmente, os usuários pagam R$ 4,50, enquanto a diferença é subsidiada pela prefeitura.

De acordo com o prefeito, o aumento é necessário para “recompor os salários dos rodoviários” e cobrir os custos operacionais do sistema de transporte coletivo, que já recebeu mais de R$ 520 milhões em subsídios em 2024. A promessa de avaliar o montante do subsídio para amenizar o impacto no bolso da população foi reafirmada durante a entrega de 20 novos ônibus – número que, apesar do tom otimista da gestão, pouco altera a dura realidade enfrentada pelos usuários.

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