Manaus (AM) – No último domingo (21), uma réplica ultrarealista da cabeça do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), foi utilizada em uma partida de futebol no Minhocão, em São Paulo, organizado pelo coletivo Indecline, o ato mesclou diversão, performance e protesto conta o atual governante do país.
O coletivo foi fundado por grafiteiros, ativistas e fotógrafos que criticam líderes políticos. De acordo com o grupo, são fascistas. Além de Bolsonaro, o grupo já citou nomes como Donald Trump e Vladmir Putin.
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Quem passava pelos arredores do Minhocão, conseguia ouvir falas como “Fora, Bolsonaro”, “vamos chutar a cabeça desse verme” e “Venha pessoal, é gostoso demais. É terapêutico”.
O evento que ocorreu na noite do domingo é parte do projeto “Freedom Kick”, ou chute da liberdade, que reuniu uma quantidade pequena de pessoas, mas chamava a atenção de quem passava por lá deixando os espectadores suspresos com a precisão de detalhes da réplica usada como bola.
Um dos participantes da ação, Tiely, participou do protesto também organizado pela Indecline em 2020, topou participar da edição. “A gente quer mostrar que esse cara realmente não presta”, afirmou o jogador. Tiely é um jogador transexual do time Tamanduá Bandeiras e representou a comunidade LGBTQIA+ vestindo um meião com as cores da bandeira da comunidade queer.
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O evento contou com um porta-voz americano do grupo que se manteve anônimo durante toda a manifestação. Os integrantes do Indecline não tem suas identidades reveladas até o presente momento.
O grupo de manifestantes já teve um inquérito aberto por ações promovidas em 2020 de um video chamado “Brazil”, mas os inquéritos foram arquivados. De acordo com o Ministério Público Federal, a Constituição Federal garante a liberdade de expressão em manifestações artísticas, o que deferiu o encerramento do inquérito.
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