Mundo – Na pequena vila de Luzino, localizada na Polônia, uma escavação para alargar uma rua revelou a descoberta de 450 restos mortais. Esses esqueletos apresentavam um tipo de sepultamento incomum que chamou a atenção dos arqueólogos. As cabeças dos corpos estavam posicionadas entre as pernas, e moedas eram colocadas em suas bocas.
De acordo com informações do portal CNN Brasil, essa prática peculiar tinha uma explicação relacionada a uma antiga crença no folclore polonês sobre a “maldição dos vampiros” que se espalhou na época. O arqueólogo Maciej Stromski começou a explicar o ocorrido, afirmando que os sepultamentos encontrados eram exemplos de uma crença de que os mortos poderiam voltar do túmulo, sendo a decapitação a única forma de interromper esse retorno.
Além disso, acreditava-se que se algum membro da família do falecido morresse logo após o funeral, poderia ser considerado um vampiro. Essa crença justificava a peculiaridade dos enterros, com as cabeças posicionadas entre as pernas e as moedas nas bocas dos corpos.
Segundo o portal, em 2014, um outro cemitério também foi descoberto com esqueletos que apresentavam características semelhantes de sepultamento, seguindo as práticas antivampiras.
Titus Hjelm, especialista em cultos relacionados a vampiros, explicou que esses vampiros eram pessoas comuns que levavam vidas normais, não sendo aristocratas vivendo em castelos distantes. Os problemas surgiam apenas após a morte dessas pessoas, quando se acreditava que elas poderiam retornar e viver novamente com suas famílias, inclusive engravidando suas esposas. Essa crença peculiar justificava a prática incomum dos enterros.
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