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Réus pela morte de Bruno e Dom são encaminhados para o presídio de Adélio

Adélio Bispo de Oliveir é o autor de uma facada em Jair Bolsonaro, em 2018
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(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Brasil – Os réus Amarildo da Costa Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, acusados pelas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, serão transferidos para o presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, por determinação da Justiça Federal do Amazonas.

De acordo com o Veja, os três vão ficar pelo período máximo de um ano na mesma cadeia em que se encontra Adélio Bispo de Oliveira, autor de uma facada no então candidato Jair Bolsonaro, em 2018.

Na decisão, o juiz Fabiano Verli citou a princípio apenas a transferência de Amarildo, sob o risco de “queima de arquivo”, mas a medida abrangeu os outros dois réus.

“A alegação de que ficaram longe das famílias é relevante e forte o suficiente para ser levada em consideração, mas não é suficientemente forte para impedir que a Justiça Pública se acautele diante de possíveis cenários não muito favoráveis à incolumidade física dos presos. É com os presos e com a investigação que a PF, corretamente, está preocupada”, disse Verli. 

O crime

Bruno e Phillips foram emboscados e mortos no dia 5 de junho, quando viajavam, de barco, pela região do Vale do Javari. Localizada próxima à fronteira brasileira com o Peru e a Colômbia, a região abriga a Terra Indígena Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares.

A dupla foi vista pela última vez enquanto se deslocava da comunidade São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), onde se reuniria com lideranças indígenas e de comunidades ribeirinhas.

Os corpos foram encontrado dez dias depois do crime após a confissão do pescador Amarildo da Costa Pereira, conhecido como Pelado. Eles estavam enterrados em uma área de mata fechada, a cerca de 3 quilômetros da calha do Rio Itacoaí.

Dom Phillips era colaborador do jornal britânico The Guardian e Bruno Pereira era indigenista e servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai).

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