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Rio de Janeiro vive caos após ônibus serem queimados por milicianos

Cerca de 35 veículos do transporte coletivo foram queimados por homens, segundo a Polícia Militar
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(Foto: Reprodução)

Brasil – A capital fluminense vive momentos de terro após ataque à ônibus que começaram no fim da tarde desta segunda-feira (23). Cerca de 35 veículos do transporte coletivo foram queimados por homens, segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ), são suspeitos de integrarem um grupos milicianos.

O falecimento do miliciano Matheus da Silva Rezende, conhecido como ‘Faustão’ e ‘Teteu’, resultou em uma onda de ataques nessa segunda, causando terror entre os residentes. Escolas amanheceram funcionar e, nas ruas, incêndios consumiram os destroços de 35 ônibus e um trem.

O sindicato das empresas de transporte coletivo na cidade do Rio de Janeiro, Rio Ônibus, disse que esse foi o maior registro de ônibus incendiados em um único dia na história da cidade, geando um prejuízo de R$ 30 milhões à empresa.

Devido ao ataque, as estações permaneceram inoperantes na rota que abrange desde Benjamim do Monte até Santa Cruz. A SuperVia, a empresa responsável pelos trens, relatou que aproximadamente 4,5 mil passageiros foram impactados pelo incêndio de um trem que estava partindo de Santa Cruz em direção ao Centro.

Cerca de 200 bombeiros do Rio de Janeiro foram mobilizados para conter o incêndio, enquanto a Polícia Civil deteve 12 suspeitos por suposto envolvimento nos incêndios na região oeste.

Quem era Faustão?

Segundo informações da polícia, Faustão ocupava a segunda posição na hierarquia da milícia Bonde do Zinho, a principal milícia da cidade do Rio de Janeiro.

Faustão faleceu durante um confronto com policiais na comunidade Três Pontes, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), ele foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Pedro II, mas não sobreviveu

Ações do governo

Conforme o governador Cláudio Castro (PL), pelo menos 12 indivíduos foram detidos por envolvimento em ‘ações terroristas’ relacionadas à incineração dos ônibus.

“Prendemos 12 criminosos ateando fogo em ônibus. E esses criminosos já estão presos por ações terroristas. E como ações terroristas, estarão sendo encaminhados imediatamente para presídios federais, porque lá é local de terrorista”, disse Castro sobre o ataque e a prisão de envolvidos no crime.

Castro disse ainda que a ação imediata das forças de segurança foram fundamentais para amenizar trazer a tranquilidade na população do Rio. “Nossas forças de segurança estão unidas e ativas, e a nossa população pode dar um voto de confiança. Porque essa luta é para libertar nossa população dessas facções, dessas verdadeiras milícias”, declarou o governador.

As autoridades estaduais buscam a prisão do líder miliciano Zinho, juntamente com Danilo Dias Lima, também conhecido como Tandera, um dos milicianos mais procurados no estado, e Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, apelidado de Abelha e líder do Comando Vermelho (CV).

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