O Ministério da Defesa da Rússia admitiu o uso de bombas termobáricas contra a Ucrânia. O artefato, que consiste em foguetes com potencial extremo de devastação, causa grandes incêndios e explosões, capazes de vaporizar seres humanos.
A suposta confirmação foi divulgada nesta quarta-feira (9/3) pelo Ministério da Defesa do Reino Unido, em sua conta oficial no Twitter. O governo britânico não especificou quando e onde elas teriam sido usadas, e como teria sido feita a confirmação do uso pela Rússia. O governo russo ainda não se manifestou.
“O Ministério da Defesa da Rússia confirmou o uso do sistema de armas TOS-1A na Ucrânia”, destaca a mensagem britânica.
As armas termobáricas sugam oxigênio do ar circundante para gerar uma explosão de alta temperatura. Esse tipo de bomba é proibido por acordos internacionais e é amplamente condenado por organizações de direitos humanos.
A bomba dispersa combustível em uma nuvem que pode entrar em edifícios ou objetos ao redor. O segundo estágio acende a nuvem que causa uma enorme bola de fogo e suga o oxigênio das áreas próximas, causando uma onda de pressão e calor.
Essas bombas têm capacidade destrutiva semelhante a uma explosão causada por armas nucleares, mas sem o uso de materiais radioativos.
As armas termobáricas, desenvolvidas na década de 1960, foram utilizadas durante a Guerra do Vietnã.
Na última semana, a Rússia tem sido acusada de usar esse tipo de artefato. A explosão de uma refinaria de petróleo em Okhtyrka, na região de Sumy, na segunda-feira (7/3), teria sido causada por uma arma do tipo.
Com informações de Metrópoles **