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Saiba o que é mito sobre a varíola dos macacos e não caia em fake news

Nas redes sociais, já começaram a circular informações falsas e imprecisas sobre a doença
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Foto: Reprodução/Agência Brasil

Após três meses do primeiro caso registrado de varíola dos macacos, mais de 27 mil pessoas já foram diagnosticadas com a doença no mundo todo. Nas redes sociais, já começaram a circular informações falsas e imprecisas. Especialistas em saúde pública avaliam que a desinformação e os estigmas em torno da doença atrapalham o enfrentamento.

“A estigmatizarão atrapalha tudo porque vai contra a vida das pessoas. Esses pacientes precisam ser acolhidos, protegidos e ter acesso ao tratamento”, disse o infectologista José David Urbaez Brito, presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal.

Mito 1: “Apenas homens gays e bissexuais correm risco de pegar a doença”

Qualquer pessoa que viva ou tenha contato próximo com um paciente com feridas ou bolhas provocadas pelo vírus corre risco de ser infectada. Isso inclui parentes, parceiros afetivos e sexuais, e profissionais de saúde, independente do gênero ou orientação sexual.

“Esse grupo de pessoas, por uma circunstância, estava em maior risco. Poderia ter sido no Carnaval. Muitos fatores fizeram com que o vírus encontrasse uma forma mais eficiente de transmissão. Isso não quer dizer que tenha relação com a orientação sexual”, afirma.

Mito 2: “O vírus não é transmitido pelo ar, logo, não preciso fazer isolamento”

O isolamento faz parte das medidas para conter o surto da varíola. Segundo Urbaez, o paciente deve ser permanecer de quarentena por cerca de 21 dias (três semanas) ou até que todas as lesões estejam completamente cicatrizadas e sem casquinhas.

Mito 3: “O vírus é transmitido como o HIV”

Embora o vírus da varíola dos macacos já tenha sido encontrado em uma amostra de sêmen, ainda não está comprovado se a transmissão pode ocorrer pelo contato com o esperma ou fluidos vaginais. Ainda assim, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a doença como uma infecção sexualmente transmissível (IST).

O contágio ocorre principalmente quando há contato próximo (que acontece pelo beijo, abraço, relação sexual oral ou com penetração) com os fluidos das feridas e bolhas de um paciente infectado. Outras vias de transmissão são o compartilhamento de objetos e superfícies.

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