O policial civil trans Paulo Vaz, de 36 anos, morreu na noite desta segunda-feira (14), segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). As causas da morte não foram informadas.
“Acabamos de saber que o @popo_vaz nos deixou. Infelizmente perdemos mais um de nós que não suportou continuar em uma sociedade tão violenta e desumana. Obrigada por tudo! Seguiremos em luto, na luta. Não é hora de especular sobre a morte do Paulo. Respeitem a dor de quem perdeu um amigo, marido, filho e irmão. É hora de silenciar e refletir. Precisamos pensar em formas de construir um mundo onde as pessoas queiram viver”, disse a associação em uma rede social.
Quem era o policial e ativista trans
Paulo Vaz, conhecido também pelo apelido Popó Vaz, ficou conhecido por ser um dos poucos homens transexuais que trabalhavam na polícia. Ele também usava as redes sociais como plataforma de defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+, principalmente das pessoas trans.
Ele era investigador da Policial Civil desde abril de 2018, na região da Grande São Paulo.
Paulo Vaz foi um dos agentes de seguranças que usaram as redes sociais para apoiar o policial militar Leandro Prior, o PM que foi alvo de ataques homofóbicos por aparecer em um vídeo fardado beijando outro homem na boca no Metrô de São Paulo em 2018.
Ele era casado com o youtuber PedroHMC, do canal “Põe na Roda”. Popó se identificava como um homem gay, e chegou a sofrer ataques transfóbicos pelas redes sociais quando anunciou seu relacionamento com Pedro.
Com informações do G1
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