Nesta segunda feira (6), o presidente Jair Bolsonaro relembrou a data do atentado a sua vida. Através das redes sociais, o mandatário agradeceu a Deus por ter sobrevivido e apontou que “se preciso for, a vida pela liberdade”.
Há exatos três anos, um ataque ao então candidato à presidência Jair Bolsonaro ocorria em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, durante a campanha presidencial de 2018. No momento do ocorrido, Bolsonaro estava nos ombros de um apoiador, até que um homem se aproxima e desfere um golpe de faca no abdômen do político.
O autor do crime, Adélio Bispo, foi considerado inimputável e atualmente cumpre medida de segurança na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. No mês passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que ele deve continuar no local.
Advogados de Adélio
Segundo o atual advogado do agressor, Marco Alfredo, o quadro clínico do cliente evoluiu pouco desde 2018:
”Todos os inquéritos concluídos pela Polícia Federal sobre o caso atestam que Adélio agiu sozinho”, afirma.
No entanto, os advogados não dizem quem os contratou, mesmo estando entre os advogados mais experientes em direito criminal de Minas Gerais. Os defensores do autor da facada em Jair Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira, têm no currículo os casos do goleiro Bruno e da missionária Dorothy Stang, entre outros famosos.
Os advogados Fernando Costa Oliveira Magalhães, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, Marcos Alfredo Mejia, Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa e Daniel Magalhães Bastos já emitiram nota condenando o uso político do caso de Adélio.
