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Seca prolongada afeta preço dos produtos regionais nas feiras de Manaus

Cheiro verde, cebolinha e alface estão em falta e com sobre preço e faltando", segundo David Lima
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Amazonas, Feiras, Produtos Regioinais
Foto: Arthur Castro/Secom

Manaus (AM) – A vazante do Amazonas tem deixado municípios praticamente sem água e solo rachado. Com isso, o preço de verduras e hortaliças teve aumento nas feiras e mercados de Manaus. A cota do rio Negro nesta segunda-feira foi a menor registrada na história do Amazonas em 13,59 metros.

A falta de navegabilidade nos rios traz um impacto direto na mesa dos amazonenses, o das hortaliças utilizado no preparo saladas também, nos restaurantes da capital.

A severa estiagem, influenciada por desafios climáticos, tem provocado escassez de produtos regionais nas prateleiras destinadas aos consumidores locais. Por conta disso, os produtos provenientes de outras localidades apresentam preços substancialmente mais elevados.

A alta é percebida pelos consumidos diretos. O sindicato dos feirantes da Manaus Moderna tem percebido isso. David Lima, presidente do sindicato que representa a categoria, aponta que a vazante e a intensidade do verão na região, tem prejudicado a produção rural.

Durante entrevista a uma emissora de televisão local, o presidente disse que o impacto e escassez do produto acaba chegando no bolo do consumidor. Hoje o que está faltando são os nossos produtos regionais, por questões climáticas, o forte verão vem dificultado para que os produtores, por exemplo, da Várzea consigam fazer sua produção. Cheiro verde, cebolinha, alface todos estão com sobre preço e faltando”, comentou David Lima.

De acordo com as declarações do presidente do sindicato, os produtos provenientes de áreas fora do Amazonas têm enfrentado significativos atrasos no processo de entrega, o que estava originalmente programado para chegar em 10 dias, agora está levando quase 30 dias para ser entregue.

Com a navegação comprometida, um dos meios de escoamento dos produtos regionais é a estrada, a BR-319, por exemplo, é uma delas, isso poque a rodovia apresenta condições inadequadas para o tráfego. Os condutores enfrentam uma viagem dificultosa com lamaçal durante o período de chuvas.

A vazante ainda não terminou. A cada dia segue descendo cerca de 10 centímetros, segundo especialistas que monitoram o fenômeno natural. Isso preocupa os feirantes, que vão precisar repassar os custos para o consumidor final.

“Se essa seca continuar e o clima continuar seco vai elevar o preço dos produtos. Pimenta-de-cheiro que geralmente custa no máximo R$10 já está R$30 o kg, pimentão nem se fala”, concluiu o presidente do sindicato.

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