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‘Só osso’: churrasco fica 50% mais caro desde a copa de 2018, segundo pesquisa

O resultado foi que todos os itens tiveram um aumento desde junho de 2018
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Foto: Fernando Mafra / Zona Sul

Rio de Janeiro (RJ) – Neste ano, fazer o churrasco com os amigos e familiares para assistir a Copa do Mundo no Catar está mais caro. Em comparação com a copa de 2018, houve um aumento de 53,7% nos itens, devido aumento de custos e diminuição de demanda.

Os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), feito pelo economista da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Fernando Agra, têm como base o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“[O aumento de preços foi puxado por] Uma redução da oferta interna nos últimos anos e um aumento nas exportações, que foi estimulado pelo crescimento da economia internacional, como também do aumento da taxa de câmbio. Isso estimula o produtor a enviar para fora, então [fica] menos produto aqui dentro”, explica Agra.

No total, o levantamento obteve informações de 19 produtos que costumeiramente são usados nas confraternizações no churrasco. O resultado foi que todos os itens tiveram um aumento desde junho de 2018.

Confira:

  • Frango: 104,86%
  • Contrafilé: 80,77%
  • Alcatra: 69,16%
  • Arroz: 64,38%
  • Alho: 63,27%
  • Carne de porco: 56,89%
  • Maionese: 54,20%
  • Pimentão: 118,32%

“[Também houve um] aumento dos custos de produção, provocado pela escassez hídrica, que aumentou o custo, por exemplo, com a energia elétrica”, acrescenta.

Outro caso

A conta de energia dos amazonenses ficará 4,38% mais cara por conta de uma Resolução Homologatória divulgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 3 de Novembro. O Reajuste Tarifário Anual deveria vigorar nas tarifas desde o primeiro dia de novembro, mas acabou ficando apenas para o começo do próximo mês.

Com o índice homologado, o efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 4,38% representa também um aumento de 5,71% para os consumidores em Alta Tensão e 3,74% para os que utilizam Baixa Tensão. Contudo, sua aplicação foi condicionada à comprovação da adimplência setorial da Amazonas Energia.

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