Na entrevista coletiva desta quarta-feira, 3, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que o Estado deve acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos e sem aglomeração a partir do dia 1º de dezembro.
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A medida vem sendo analisada pelo comitê científico do governo paulista e pode ser anunciada oficialmente nas próximas semanas.
“Deve ser liberado, mas ao ar livre, mas de forma segura. Não queremos dar um passo atrás, mas passos seguros, para que as pessoas possam voltar ao convívio e às suas atividades normais”, disse Doria. -Publicidade-
O coordenador do comitê científico, João Gabbardo, revelou que o governo do Estado definiu alguns critérios epidemiológicos para determinar a liberação do uso de máscaras.
“Se continuarmos com os indicadores caindo nessa velocidade, é possível que até a última semana epidemiológica de novembro nós cheguemos a esses indicadores. Desta forma, para o início de dezembro, é possível que haja liberação do uso de máscaras em ambientes abertos e sem aglomeração”, disse Gabbardo.
“A posição do comitê científico é que este momento [atual] ainda não é seguro e adequado para isso. Nós estamos em uma transição importante em que não haverá mais distanciamento mínimo”, prosseguiu Gabbardo. “Esperamos observar melhor essas questões antes da liberação das máscaras. O comitê elaborou um conjunto com quatro indicadores relacionados ao controle da pandemia, que vão mostrar a circulação do vírus e o número de pessoas que apresentam a doença em sua forma grave.”
Na mesma entrevista coletiva, Doria também anunciou que o Estado pedirá ainda hoje à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a liberação “com urgência” da vacinação contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos.
Dados
A cidade de São Paulo registrou, entre o último sábado (30/10) e essa segunda-feira (1º/11), apenas uma morte por dia por Covid-19. O número consta do sistema Sivep-Gripe e foi informado pela Secretaria Municipal de Saúde.
“A SMS esclarece que estes dados ainda podem sofrer alterações, tendo em vista que as notificações ficam represadas aos finais de semana e feriados. Tratam-se de óbitos registrados pela data de ocorrência. O órgão divulga o óbito tanto pela data de ocorrência quanto pela data de início dos sintomas”, afirmou o órgão, em nota.
Com informações via Revista Oeste
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