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Sublinhagens da ômicron estão relacionadas com alta da covid no país, diz estudo

Neste sábado (11), várias capitais e cidades do país realizam mutirões para vacinação, o que inclui gripe, covid-19, sarampo, entre outras
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As sublinhagens BA.4 e BA.5 da variante ômicron do coronavírus explicam a recente alta de casos e internações por covid-19 no Brasil. É o que aponta um estudo do Instituto Todos pela Saúde divulgado nesta sexta-feira (10). Para se ter ideia, em um mês, 44% das amostras positivas para o coronavírus correspondiam às duas cepas. Antes, a taxa era de apenas 10,4%.

A média móvel de casos no país aumentou 114,8% em duas semanas, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, que monitora os números. Na sexta-feira, o Brasil registrou 158 mortes por covid-19 e mais de 40 mil novos casos. A média móvel de óbitos aumentou 27% em comparação à média dos 14 dias anteriores.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a BA.4 e a BA.5 estão associadas à maior transmissão do vírus e de escape imune, seja por infecções prévias ou pela vacina. As evidências até aqui não indicam que elas aumentam a gravidade dos casos, e o estudo do Todos pela Saúde aponta que os impactos para a saúde pública devem ser menores do que a onda anterior da variante BA.1, em dezembro de 2021.

No estudo, o diretor-presidente do instituto e professor da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), Jorge Kalil, ressalta que a alta de casos e as sublinhagens presentes em quase metade dos diagnósticos “acende um alerta”, principalmente entre os mais vulneráveis (como idosos e imunossuprimidos), além de pessoas não vacinadas.

De acordo com Kalil, o Brasil precisa ampliar a cobertura vacinal para a covid-19 e também para a gripe. Segundo a plataforma Our World In Data, 79% da população brasileira tomou as duas doses da vacina e 52% recebeu a dose de reforço. Neste sábado (11), várias capitais e cidades do país realizam mutirões para vacinação, o que inclui gripe, covid-19, sarampo, entre outras.

As cepas BA.4 e BA.5 da ômicron foram identificadas em 198 municípios de 12 estados e no Distrito Federal. São Paulo lidera com 38% dos testes positivos, seguido por Mato Grosso e Distrito Federal, com 36%, Minas Gerais, com 35%, e Rio de Janeiro, com 34%.O ITpS alerta que o pico de transmissão das variantes deve ocorrer nos próximos dias no Brasil, mas que a tendência é de queda da positividade e dos casos no final de junho e julho de 2022.

Com informações do Nexo Jornal

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