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‘Tucanos no ninho’: PSDB anuncia que não vai compor governo PT

Nota foi divulgada pela legenda na tarde desta quarta-feira (20)
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PSDB - Tucanos
(Foto: PSDB Oficial / @psdboficial)

Brasil – O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) anunciou por meio de uma nota publicada nas redes sociais nesta quarta-feira (2), que não fará parte do governo PT, comandado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A nota tucana diz que respeita o atual presidente e a gestão, mas que não ocupará “cargo nenhum sobre nenhum pretexto” e que o dever do PSDB é ter uma relação institucional e em defesa dos brasileiros.

“O PSDB não fará parte do atual governo federal comandado pelo PT, em cargo nenhum e sob nenhum pretexto. Respeitamos o presidente Lula. Ele é o presidente do Brasil, foi eleito pelos brasileiros, e temos —a executiva nacional, nossos governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores— o dever de ter com o atual governo uma relação institucional em defesa da população brasileira e do Brasil. Assim continuaremos. Sempre”, diz trecho da nota.

A legenda ainda pontuou que em outras ocasiões o PT não apoiou decisões importantes para o país, como o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e encabeçaram a campanha de impeachment de Fernando Henrique Cardoso (FHC).

Leia a nota na íntegra:

O PSDB não fará parte do atual governo federal comandado pelo PT, em cargo nenhum e sob nenhum pretexto. Respeitamos o presidente Lula. Ele é o presidente do Brasil, foi eleito pelos brasileiros, e temos —a executiva nacional, nossos governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores— o dever de ter com o atual governo uma relação institucional em defesa da população brasileira e do Brasil. Assim continuaremos. Sempre.

Queremos um Brasil melhor, sim. E atuaremos para isso como oposição consequente, que reconhece que não era mais possível continuar como estávamos, mas que também sabe que o país ainda não tem um caminho claro, seguro e sereno de futuro. O atual governo do PT não tem promovido ações consistentes de reconciliação nacional, talvez porque, em sua essência, não queira, não saiba ou não consiga fazê-lo.

Esta é uma das muitas divergências que temos com o PT e o que ele representa. Somos diferentes, inclusive, no jeito de fazer oposição. O PT votou contra a Constituição de 1988. O PT foi contra o Plano Real. Atacaram ferozmente a lei de responsabilidade fiscal. Fizeram campanha irresponsável pelo impeachment de Fernando Henrique por mera disputa política e eleitoral. Nossa oposição, hoje, não é ao Brasil, e o presidente Lula poderá contar com o PSDB quando o melhor para o país estiver em jogo. Mas faremos isso do lugar que o povo brasileiro nos colocou na eleição passada: na oposição. E vamos apresentar propostas em 2026 para que a população brasileira tenha alternativa, para que os brasileiros não tenham de escolher entre o o pior e o menos pior.

Trabalharemos para corrigir e aperfeiçoar os projetos que o governo apresentar, como foi o caso da Reforma Tributária, que só parou em pé após a atuação firme dos governadores. E não deixaremos de denunciar com afinco este governo quando for preciso, como nas estapafúrdias tentativas de se aliar a ditadores e relativizar a democracia.

O PSDB entende o desejo de um governo querer ter nossos quadros. Realmente temos políticos e gestores públicos altamente reconhecidos por sua eficiência. Mas este desejo não irá se realizar. Somos oposição. E continuaremos sendo.

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