Brasil – A Páscoa, celebrada pelos cristãos, é uma adaptação de uma festa judaica, porém, ambas têm significados distintos. A festa judaica, chamada Pesach, era realizada para lembrar a libertação dos hebreus da escravidão no Egito, conforme narrado nos “Pentateucos”, os cinco primeiros livros da Bíblia.
A palavra “Pesach”, em hebraico, significa “passagem”, referindo-se à passagem do anjo da morte no Egito durante a décima praga, conforme descrito na narrativa bíblica. Os cristãos revisaram essa festa, relacionando-a com a crucificação e ressurreição de Cristo.
Para muitos cristãos, a Páscoa representa a festividade mais significativa no calendário religioso, destacando um evento de extrema importância na fé cristã: a ressurreição – considerada no cristianismo como uma prova da divindade de Jesus.
Esta concepção encontra respaldo na Bíblia, onde Paulo declara (em I Coríntios 15:14): “E, se Cristo não ressuscitou, então é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé”. Assim, a relevância da ressurreição de Jesus dentro da perspectiva religiosa cristã é evidente.
Neste contexto, a ressurreição é vista como o meio pelo qual a humanidade alcança a redenção de seus pecados. Jesus Cristo, em um ato de sacrifício voluntário, ofereceu-se para redimir a humanidade e conceder-lhe uma nova oportunidade de salvação. Ao realizar este sacrifício, o poder de Deus se manifestou.
O calendário litúrgico seguido pelos católicos é marcado pela fervorosa preparação para a Páscoa. Esta preparação se desenrola ao longo da Quaresma, um período de 40 dias que precede a celebração, durante o qual os fiéis observam diversos tipos de penitência, escolhidos individualmente.
Um aspecto significativo dessa preparação é a Semana Santa, uma tradição destinada a relembrar os eventos da última semana de Jesus, incluindo sua crucificação e ressurreição. Na tradição católica, a Semana Santa tem início no Domingo de Ramos, marcando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
A Semana Santa também evoca a Última Ceia, que ocorreu na Quinta-Feira Santa. Este foi o último encontro de Jesus com seus discípulos, realizado durante a celebração judaica conhecida como Pesach. Foi nessa ocasião que Jesus anunciou a traição de um de seus discípulos e a fuga dos outros diante de sua iminente perseguição.
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