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Ucranianos no Brasil fazem vaquinha para retirar parentes da guerra

Com os pais presos em meio a guerra, Maksym iniciou uma vaquinha para arrecadar dinheiro que o ajude a bancar a retirada de seus familiares
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Professor ucraniano da UNB tenta tirar pais da Ucrânia Foto: Reprodução Redes Sociais

Os pais do professor de engenharia da UNB Maksym Ziberov, de 31 anos, foram surpreendidos na madrugada desta quinta-feira com os ataques russos à Ucrânia. Moradores de Kiev, Leonid, de 56, e Galyna, de 51, decidiram deixar a cidade quando descobriram que um drone havia caído a poucos metros do prédio em que residiam.

Com os pais presos em meio a guerra, Maksym iniciou uma vaquinha online para arrecadar dinheiro que o ajude a bancar a retirada de seus familiares, bem com dos de outros ucranianos, do país natal.

Ele conta manter contato com outras seis famílias de ucranianos no Brasil que passam por situação semelhante:

“Fiz essa vaquinha para retirar familiares e amigos de lá. O que sobrar envio para o governo ucraniano. Não consigo ajudar com armas, não consigo nem ir para lá. Se eu tivesse como ir eu ia”, conta o ucraniano, que se mudou para o Brasil em 2011 para cursar o mestrado e desde então mora no país.

Os pais de Maksym deixaram Kiev e foram para cidade de Hostomel, nos arredores da capital ucraniana. Hospedados na casa de amigos, eles acabaram por ficar mais isolados, após o exército ucraniano ter destruído pontes da região para dificultar a entrada de tropas russas em Kiev, segundo o professor.

Neste domingo, um bombardeio russo destruiu o maior avião cargueiro do mundo o Antonov-225 Mriya, que estava no aeroporto de Hostomel, apenas três quilômetros de distância do ponto em que os pais de Maksym estão hospedados.

A situação torna difícil para o professor traçar um plano nesse momento para retirar os familiares do país:

“Meu planejamento é manter eles vivos. Quero leva-los para qualquer país da Europa e depois trazê-los para o Brasil”,, disse.

Com informações do Extra

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