Política – O vereador Antônio Peixoto (Agir) teve seu mandato cassado por decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A decisão foi baseado no entendimento de que o partido de Peixoto praticou fraude na cota de gênero na eleição municipal de 2020.
Segundo um recurso apresentado pelo vereador Isaac Tayah (Democracia Cristã), a Sigla teria fraudado a cota eleitoral de gênero obrigatória utilizando candidaturas femininas. No entanto, a suposta candidata do partido não teria realizado campanha durante o pleito e zerou em votação nas urnas.
Com isso do TRE-AM votou pela anulação dos votos do partido, que teria elegido apenas Peixoto, que era o único candidato do Agir. Votaram a favor da anulação os juízes Kon Tsih Wang, Carla Reis, Marcelo Pires, Victor Liuzzi e Fabrício Marques, contra um voto, do juiz Ronnie Stone.
Com a anulação dos votos, o mandato de Peixoto fica cassado. O vereador apenas declarou que vai recorrer da decisão.
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O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) formou, nessa terça-feira (13) maioria em processo que pede a investigação sobre possíveis candidaturas “laranjas” na cota de gênero nas eleições municipais de 2020, em que as legendas do Partido Verde (PV) e Agir são os alvos neste julgamento, que pode levar a cassação dos vereadores Fransuá Matos (PV) e Antônio Peixoto (Agir).
O julgamento teve três votos favoráveis aos processos e foi interrompido por um pedido de vistas realizado pelo juiz Ronnie Stones, adiando o julgamento sobre o caso.
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