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Vereador diz que PROCON só fiscalizou preço dos materiais de construção após denúncia na CMM

"As lojas jogam a culpa nas olarias. Já as olarias jogam a culpa no Ibama. Alguns empresários compraram todo o tijolo e todo o cimento para vender no preço que eles querem", ressaltou Sassá
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Foto: João Pedro Sales/Procon-AM

Manaus – O preço dos materiais de construção têm sido alvo de muitas denúncias na cidade de Manaus nos últimos quinze dias e virou tema de debate na Câmara Municipal de Manaus (CMM), bem como na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Ao mesmo tempo que o vereador Sassá da Construção Civil (PT) parabenizou os órgãos de fiscalização do Amazonas, no caso o Procon-AM pela iniciativa, o parlamentar também disse que foi necessário fazer uma denúncia na CMM para que o órgão se manifestasse em defesa aos consumidores.

“Tem local que o milheiro do tijolo é R$ 1,2 mil e o saco de cimento saiu de R$ 26 para R$ 37,00. Foi obrigado nós denunciarmos, aqui na tribuna, para os órgãos tirarem a bunda da cadeira para fiscalizar”, disse o parlamentar.

Na ocasião, o vereador também disse que parece existir um jogo de ‘empurra-empurra’ entre empresários, olarias e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para alta dos preços. “As lojas jogam a culpa nas olarias. Já as olarias jogam a culpa no Ibama. Alguns empresários compraram todo o tijolo e todo o cimento para vender no preço que eles querem”, ressaltou.

Sassá da Construção Civil disse ainda que o caso também está acontecendo no interior do Amazonas. “Tem alguns municípios que estão pedindo nossa presença, porque está acontecendo a mesma coisa no interior. Eu estava consultando alguns lojistas e donos de empresa no nordeste e o valor do milheiro de tijolo é de R$ 340. O pessoal fala que no nordeste não tem água e não tem madeira, mas tem tijolo, já pensou!?. Aqui no Amazonas temos água, barro e tijolo, e o povo sendo explorado”, disse Sassá.

Audiência pública

Sassá também propôs na semana passada uma audiência pública para debater a alta nos preços de material de construção, como: tijolo, cimento, madeira e outros. A reunião deverá contar com a participação de empresários do ramo de olaria, construção civil, além de representantes dos órgãos de defesa do consumidor no âmbito municipal e estadual, para prestar esclarecimentos sobre a demanda.

Leia mais: Barulho de termelétrica incomoda moradores da zona Leste de Manaus

Barulho insuportável

Uma termelétrica localizada na comunidade Jardim Mauá, bairro Mauazinho, na zona Leste de Manaus foi alvo de denúncia de moradores próximo a usina, que se dizem incomodados com o barulho, a trepidação e a poeira provocados pelo funcionamento da Usina Mauá 3, pertencente à Eletrobras Amazonas.

Às denúncias repercutiram durante a sessão plenária desta segunda-feira (20) na Câmara Municipal de Manaus (CMM). De acordo com o vereador Wallace Souza (Pros), a empresa vai ser chamada a prestar esclarecimentos sobre a situação. Na ocasião, o parlamentar mostrou um vídeo do funcionamento da usina.

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